Arthur Alves Lopes, 24 anos, acusado pelo assassinato do advogado Tadeu… a reavaliação psiquiátrica revelou esquizofrenia paranoide.
Via @gzhdigital | Arthur Alves Lopes, de 24 anos, suspeito de envolvimento no homicídio do advogado Tadeu Pavoni em 24 de janeiro de 2023, será encaminhado para avaliação psiquiátrica, segundo decisão judicial.
A clínica de saúde mental foi indicada como o local adequado para que Arthur receba o devido acompanhamento e tratamento psiquiátrico. É importante garantir que o acusado tenha acesso aos cuidados necessários para sua reabilitação.
Julgamento do crime em Lajeado
O crime aconteceu em Lajeado, no Vale do Taquari, onde também foi realizado o júri na tarde de quarta-feira (21). Na data do crime, o réu disparou flechas com uma besta contra vizinhos que saíam de uma reunião de condomínio, no bairro Hidráulica, da qual ele não participou.
Ele, então, iniciou uma discussão com a vítima que foi atingida com golpes de canivete. O advogado Tadeu Pavoni foi levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O agressor foi preso em flagrante e encaminhado ao Presídio Estadual de Lajeado.
No apartamento dele, além da besta, foram apreendidos simulacros de arma de fogo, um facão e oito flechas. À época, o acusado prestou depoimento à Polícia Civil e disse que disparou as flechas em direção aos participantes da reunião porque desconfiou que estivessem falando mal dele durante o encontro.
Julgamento do caso e laudo psiquiátrico
O júri ocorrido nesta quarta-feira (21) iniciou logo após as 9h e terminou por volta de 15h30min. Um laudo pericial apresentado no júri comprovou o quadro de esquizofrenia paranoide do acusado, que, portanto, deve permanecer internado em uma clínica de saúde mental na cidade de Pelotas.
O prazo é por tempo indeterminado, mas a primeira reavaliação psiquiátrica do réu ocorrerá em três anos a partir da data do crime. De acordo com o promotor de Justiça Marcos Rauber, que atuou em plenário, o júri acolheu a sustentação do Ministério Público ao afastar a tese de legítima defesa e a negativa de dolo, por entender que houve intenção de matar.
Também foi acolhida a qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima, ressaltando a importância da avaliação e tratamento psiquiátrico para casos como este. Jean Peixoto
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