O Ministério Público do Rio Grande do Sul deflagrou ação na fábrica da Dielat, suspeita de adulterar água hidroperóxida oxigenada em produtos lácteos.
A operação Leite Compensado visa combater a adulteração de produtos lácteos, com foco em garantir a qualidade e a segurança alimentar para os consumidores. Nesse contexto, a participação do Ministério Público do Rio Grande do Sul é fundamental para investigar e punir os responsáveis por essa prática ilícita.
Além disso, a adulteração de produtos pode ocorrer de várias maneiras, como a adição de substâncias químicas, como a soda cáustica ou água oxigenada, em quantidades excessivas. Isso pode comprometer a qualidade e a segurança dos produtos, colocando em risco a saúde dos consumidores. Nesse sentido, as fábricas, como a Dielat, devem adotar medidas rigorosas para garantir a integridade de seus produtos. Como exemplo, a fábrica da Dielat utiliza produtos químicos de alta qualidade, como a soda cáustica, de forma controlada e segura, garantindo a produção de leites de alta qualidade.
Adulteração em produtos lácteos no Brasil
A adulteração de produtos lácteos no Brasil assume proporções alarmantes, com a investigação de uma fábrica da Dielat, que venceu licitações para fornecer laticínios a escolas e outros órgãos públicos. O escândalo revelou que a empresa adicionava substâncias perigosas, como soda cáustica e água oxigenada, em produtos como leite UHT e leite em pó, com o objetivo de disfarçar a deterioração dos itens. Essa prática representa sérios riscos à saúde pública e tem sido documentada em várias investigações.
Impacto na saúde pública
As substâncias adicionadas aos produtos lácteos não apenas ajustam o pH do leite, mas também podem ter efeitos carcinogênicos. A promotora Mauro Rockenbach destaca que as fórmulas fraudulentas têm se tornado mais sofisticadas, dificultando a detecção durante as fiscalizações. Essa preocupação é reforçada pelo fato de que os produtos da Dielat são amplamente distribuídos no Brasil e também exportados para a Venezuela.
Produtos afetados
As marcas da Dielat, como Mega Lac, Mega Milk, Tentação e Cootall, estão presentes no mercado nacional e, ao menos sete cidades gaúchas, incluindo Porto Alegre e Gravataí, já receberam leite da Dielat para merenda escolar. Além disso, a investigação revelou que a empresa utilizava técnicas fraudulentas para reprocessar itens vencidos e recuperar produtos deteriorados.
Os investigados
Entre os detidos, está o químico industrial Sérgio Alberto Seewald, conhecido como ‘alquimista’ ou ‘mago do leite’, que foi contratado pela Dielat para assessorar a produção e é considerado uma figura central nas fraudes identificadas. Além dele, foram presos o diretor Tales Bardo Laurindo, o supervisor Gustavo Lauck, o sócio Antonio Ricardo Colombo Sader e uma mulher que tentava apagar provas da adulteração.
Próximos passos
Os próximos passos da investigação incluem exames detalhados para identificar os lotes contaminados, uma vez que as novas fórmulas utilizadas pelos fraudadores complicam a detecção de substâncias nocivas. A defesa de Seewald negou qualquer relação com a Dielat e afirma que todas as medidas para sua libertação estão sendo tomadas.
Fonte: © Direto News