As defesas citaram estranhamento pela decisão monocrática de Toffoli, em relação à reunião agendada para discutir o caso e os termos da família das vítimas.
A determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli em manter a sentença dos quatro acusados do incidente na casa noturna Kiss na noite de segunda-feira (2) será alvo de questionamentos pela defesa dos réus, que planejam protocolar um recurso para anular essa decisão individual.
Os advogados dos envolvidos estão preparados para entrar com o pedido de representação legal a fim de garantir os direitos de seus clientes e buscar a revisão da decisão. A busca pela justiça e pela defesa dos réus continua sendo o foco principal nesse processo.
Defesa dos réus contestam decisão de Toffoli
As defesas de Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão demonstraram perplexidade diante da decisão de Toffoli, que agendou uma reunião com eles, mas surpreendeu com o veredicto antes do encontro. Os advogados das partes envolvidas reivindicaram o direito à representação e se manifestaram sobre a importância de serem ouvidos em questões cruciais do processo.
Advocacia busca argumentos em ato monocrático
Tatiana Borsa, advogada de Marcelo, salientou a necessidade de equidade no tratamento processual, ressaltando a relevância da defesa ser considerada no processo. Ela reforçou a importância de uma análise mais abrangente do caso, levando em conta a complexidade do ocorrido e a gravidade das acusações.
Decisão de Toffoli impacta família e vítimas
A atitude do ministro foi comparada à interação que teve com os familiares das vítimas, o que gerou questionamentos sobre a imparcialidade do julgamento. A defesa dos réus enfatizou a urgência de serem ouvidos na busca por justiça, ressaltando ações que possam garantir um processo transparente e equitativo.
Jurídico reforça necessidade de representação legal
Segundo a advogada Tatiana, a inexistência de efeitos suspensivos no agravo regimental mantém os réus detidos até nova determinação. A ausência de diálogo com o ministro após a decisão foi destacada, revelando a discordância com a postura adotada.
Defesas aguardam revisão de decisão do STF
O desconforto com a postura do ministro diante do processo se refletiu na espera por uma audiência de custódia, marcada para esta quarta-feira em Porto Alegre. A surpresa com a falta de diálogo prévio com as defesas e a incerteza sobre os próximos passos foram evidenciadas.
Legalidade questionada em processo de longa duração
A demora na resolução do caso foi apontada como um dos pontos críticos, sendo considerado um entrave ao andamento do processo. A representação legal foi alvo de críticas por parte da Associação de Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, que apontou atitudes questionáveis por parte dos advogados de defesa. A demora na resolução do processo foi destacada como uma consequência das estratégias adotadas, prolongando a incerteza das famílias envolvidas.
Fonte: © Notícias ao Minuto