Encontro de colégios vinculados a universidades discutiu financiamento e funcionamento de instituições de educação básica, como Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Colégios públicos de aplicação do Sistema Federal de Educação Básica são responsáveis por oferecer ensino de qualidade aos estudantes. Em reunião na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o Ministério da Educação (MEC) esteve presente para discutir o financiamento e o funcionamento dessas instituições. O encontro ocorreu na quinta-feira, 28 de novembro, conforme solicitado pela deputada Dandara Tonantzin. O Sistema Federal de Educação Básica é uma iniciativa importante para garantir o acesso de todos os brasileiros ao ensino, promovendo assim igualdade de oportunidades.
Colégios públicos federais são foco de discussão, pois apresentam desafios significativos, como a gestão de recursos e a manutenção de infraestrutura. Escolas públicas são fundamentais para o desenvolvimento das comunidades, oferecendo a oportunidade de educação de qualidade para todos. A discussão sobre essas instituições visa garantir que elas possam atender às necessidades de seus alunos e contribuir para a formação de cidadãos informados e cientes de suas responsabilidades sociais. O financiamento adequado e a gestão eficiente são fundamentais para que esses colégios possam cumprir seu papel na sociedade.
Revisando o acesso a recursos financeiros para colégios federais
Para Tânia Mara Francisco, diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior, é fundamental revisar o acesso a recursos financeiros para as escolas federais de aplicação. atualmente, o Brasil conta com 24 colégios federais de aplicação, que oferecem educação infantil, ensino fundamental e/ou ensino médio.
Colégios federais, campo de experimentação para inovações
Por serem mantidas e geridas por uma instituição federal de ensino superior, tais escolas servem como campo de experimentação para inovações em didática e gestão escolar, além de integrarem a teoria e a prática pedagógica na formação de alunos e professores. Essas instituições federais de ensino superior são fundamentais para o desenvolvimento de inovação pedagógica e para viabilizar o mais adequado financiamento.
Autoridades debatem autonomia administrativa para colégios
Na Sesu, somos favoráveis que os colégios de aplicação tenham independência administrativa em relação às universidades, porque entendemos ser necessário que eles tenham autonomia para poder funcionar da melhor forma possível’, explicou Tânia Mara Francisco. No entanto, é muito importante que a interação com as instituições de ensino superior seja regulamentada e permaneça, porque esses colégios são fundamentais para a formação dos nossos alunos, para o tripé ensino, pesquisa e extensão e, principalmente, para sua missão de desenvolvimento de inovação pedagógica.
Participantes
Também integraram o debate o diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Anderson Sampaio; a presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes das Escolas de Educação Básica das Instituições Federais de Ensino Superior (Condicap), Maristela Mosca; o professor do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Uberlândia (Eseba/UFU), Neli Edite; parlamentares e outras autoridades governamentais.
Agenda
Ainda na quinta-feira (28), a diretora Tânia Mara Francisco participou, em Natal (RN), de uma mesa com Roberto Pojo, secretário de Gestão e Inovação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Durante a discussão, sobre o tema ‘Plano de Gestão de Desempenho (PGD)’, foram enfatizados os desafios enfrentados pelas universidades federais, especialmente no alinhamento do planejamento operacional ao estratégico e na transformação cultural necessária para implementar mudanças.
Fonte: © MEC GOV.br