Seguro prestamista ajuda a quitar ou reduzir dívidas em momentos de imprevistos financeiros, como morte, invalidez total e permanente, desemprego e operações de créditos.
Com a economia brasileira começando a se recuperar e a confiança dos cidadãos aumentando, muitos estão pensando em agir e realizar seus sonhos, como possuir uma casa própria ou investir em um novo veículo. O empréstimo é uma opção cada vez mais popular para alcançar esses objetivos, pois oferece uma oportunidade de financiar projetos de longo prazo e construir um futuro mais próspero.
Entretanto, é fundamental abordar um aspecto crucial: a proteção contra calote. Com o empréstimo, é essencial estabelecer uma relação transparente e segura com o emprestador, garantindo que todos os termos e condições sejam claros e justos. Assim, é possível construir uma base sólida e evitar problemas financeiros no futuro. Além disso, a contratação de um seguro de empréstimo pode ser uma medida preventiva, protegendo contra incertezas e imprevistos. Com a combinação de planejamento, transparência e proteção, as pessoas podem alcançar seus objetivos financeiros com confiança e segurança.
Planejamento financeiro: o equilíbrio entre investimentos e seguros
Ao considerar a possibilidade de contratar um empréstimo, é fundamental ponderar as opções de proteção contra imprevistos financeiros. Para evitar que o nome fique sujo em caso de calote, é essencial escolher entre fazer pequenos investimentos ou tomar crédito e contratar o seguro prestamista, conhecido como seguro contra calote. Esta escolha depende do objetivo e do horizonte de tempo da pessoa, de acordo com Nayra Sombra, sócia da HCI Invest e planejadora financeira pela Planejar.
Etapa de curto prazo e longo prazo
No curto prazo, o seguro prestamista pode ser mais eficaz, pois oferece uma proteção temporária contra imprevistos financeiros. Isso inclui situações como morte, invalidez total e permanente, e, em alguns casos, desemprego involuntário. No entanto, no longo prazo, os investimentos são fundamentais para construir patrimônio e gerar renda passiva. Pequenos aportes podem crescer de forma significativa com o tempo, dependendo da rentabilidade e da constância.
Seguro prestamista: uma proteção contra calote
O seguro prestamista é uma modalidade que permite quitar ou amortizar dívidas assumidas na contratação de operações de créditos, ou seja, empréstimos ou financiamentos. É uma forma de evitar o calote na instituição financeira e de ficar com o nome restrito por conta da inadimplência. Isso ocorre por meio da quitação ou amortização da dívida do sinistro, sem depender de mercados financeiros ou do montante acumulado.
Investimentos: essenciais para o patrimônio
Investimentos São essenciais para construir patrimônio e gerar renda passiva ao longo do tempo. Pequenos aportes podem crescer de forma significativa com o tempo, dependendo da rentabilidade e da constância. No entanto, no curto prazo, os investimentos podem não estar disponíveis ou em valor suficiente para cobrir uma grande dívida em um momento de imprevisto, como morte ou invalidez. A liquidez dos investimentos também é um ponto a considerar. Alguns investimentos podem demorar para serem resgatados ou podem estar sujeitos a flutuações de mercado no momento do resgate, gerando prejuízos.
Seguro prestamista: uma proteção de curto prazo
O seguro prestamista garante a quitação ou amortização da dívida do sinistro, sem depender de mercados financeiros ou do montante acumulado. Serve como uma proteção de curto prazo e traz segurança de que a dívida não será um peso para familiares ou herdeiros. No entanto, não gera patrimônio e, caso o risco coberto não se concretize, o valor pago não retorna como nos investimentos. Além disso, nem sempre o seguro prestamista cobre 100% da dívida, podendo abater apenas uma parte do saldo devedor. Seu valor é embutido no valor das parcelas do empréstimo, o que pode aumentar o custo efetivo total (CET).
Combinação de investimentos e seguros
A melhor estratégia geralmente é combinar investimentos e seguros, com o seguro prestamista sendo usado como uma proteção temporária enquanto o patrimônio está em fase de acumulação. Assim, ao longo do tempo, à medida que o patrimônio cresce e a dívida é reduzida, a necessidade de manter o seguro diminui. Segundo a pesquisa Protect and Project Oneself, realizada pela BNP Paribas Cardif, 63% dos brasileiros já conhecem os seguros dessa modalidade, enquanto 14% já contrataram a cobertura. Hoje, o seguro prestamista só fica atrás do seguro de vida em valores arrecadados, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).
Fonte: @ Valor Invest Globo