Produto infantil com óxido de zinco pode melhorar pele seca de adultos. Dermatologistas alertam sobre riscos e cuidados com acne e ressecamento.
Os pais sabem da importância de um bom creme para assaduras para proteger a pele delicada dos bebês. Além de prevenir irritações, o creme cria uma barreira protetora contra a umidade e o atrito, mantendo a pele saudável e macia.
Quando se trata de cuidados com a pele do bebê, a pomada de bebê é um item essencial. Com sua fórmula suave e hidratante, a pomada ajuda a acalmar e proteger a pele do bebê, mantendo-a livre de assaduras e irritações.
Benefícios do creme para assaduras no cuidado facial
Desde então, os vídeos que mostram as pessoas lambuzando a pele obtiveram milhões de visualizações. Depois de ter um bebê, há alguns anos, Idriss começou a usar o produto no rosto ao sentir inflamação e irritação, que ela atribuiu à gravidez, ao clima de inverno e ao uso de máscara. ‘Eu tinha um monte de creme para assaduras em casa, então era acessível’, disse Idriss.
Ela recomenda cremes à base de óxido de zinco. Estudos demonstraram que a substância, um pó branco derivado do mineral zincita, tem propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias e pode refletir os raios UVA e UVB, o que a torna um ingrediente comum em protetores solares. O óxido de zinco pode dar aos produtos um tom branco.
Por esse motivo, Idriss sugere aplicá-lo à noite. Os cremes para assaduras também podem conter petrolato, que pode proporcionar uma barreira protetora para a pele seca, retendo a umidade. A evidência do uso de creme de assaduras para cuidados faciais é anedótica, e os especialistas dizem que não há muitos estudos de grande qualidade para apoiar a técnica.
Além disso, os cremes podem causar reações adversas em algumas pessoas. O creme para assaduras pode piorar a acne ao obstruir os poros, causando erupções. ‘Se você tem pele oleosa ou propensa à acne ou se sofre de cravos e espinhas, essa técnica com esse tipo de produto pode exacerbar a oleosidade e agravar a acne’, diz Elizabeth Bahar Houshmand, dermatologista de Dallas, em um e-mail.
Belly creams e proteção durante o inverno
As pessoas com pele sensível também devem ser cautelosas ao aplicar creme para assaduras no rosto, pois ele pode causar irritação, afirma Marisa Garshick, dermatologista de Nova York. Outros dermatologistas desaconselham essa prática. ‘Os cremes devem ser usados para assaduras’, resume Charlene Lam, professora associada de dermatologia da Universidade Estadual da Pensilvânia, em um e-mail. ‘Esses cremes não foram projetados ou formulados para uso facial de longo prazo’, acrescentou. Em vez disso, eles sugerem que se opte por produtos projetados para o rosto, incluindo aqueles feitos com petrolato para proteger a barreira da pele. Para as pessoas que querem experimentar o creme para assaduras no rosto, os dermatologistas aconselham usá-lo com moderação e somente quando necessário, à noite, principalmente no inverno, para ajudar a proteger a pele do frio extremo e do ressecamento. Evite passar na área dos olhos e em cortes ou feridas.
E não aplique nenhum creme que contenha esteroides no rosto, a menos que seja orientado por um médico.
Os benefícios dos óxidos de zinco e protetores solares
Cremes e pomadas de farmácia são frequentemente usados sem indicação para cuidados com a pele do rosto. Anos atrás, um truque de beleza chamado ‘slugging‘ varreu as mídias sociais, mostrando TikTokers aplicando vaselina – uma barreira altamente eficaz que pode selar a umidade durante a noite, segundo os dermatologistas. Outras, no entanto, foram desencorajadas, como a moda de usar loção de calamina como primer de maquiagem, que, segundo os dermatologistas, pode aumentar o ressecamento e a irritação.
Conclusão sobre o uso do creme para assaduras
O creme para assaduras pode conter ingredientes que podem beneficiar seu rosto, mas sua eficácia não foi estudada. Em alguns casos, a prática pode causar erupções cutâneas ou aumento da irritação.Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.
Fonte: © MEC GOV.br