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Resumindo, é interesse. Por que gourmetizaram algo tão antigo? Achava que era poligamia, mas casamentos eram arranjados.
Nos últimos dias, ao me deparar com a expressão poligamia-hipérgama, confesso que inicialmente associei a algo relacionado a múltiplos casamentos simultâneos.
Entretanto, ao me aprofundar na definição de poligamia-hipérgama, percebi que tal termo vai muito além do que eu imaginava, revelando um conceito nada convencional e surpreendente.
Explorando a Diversidade da Poligamia-Hipérgama
A palavra ‘poligamia’ sempre foi associada a múltiplos relacionamentos, divergindo da tradicional monogamia. Já a inserção do sufixo ‘-gamia’ abre caminho para abordagens mais amplas. Nessa linha de raciocínio, surge a hipergamia como uma nova perspectiva. Inicialmente, associamos o termo ao interesse financeiro, mas há mais a se explorar.
Enquanto muitos acreditam que a hipergamia está ligada a se relacionar com pessoas mais ricas ou poderosas, a verdade vai além. Descobrir a verdadeira essência desse conceito revela nuances surpreendentes. O hipergâmico não é apenas alguém em busca de status, mas sim alguém seletivo em suas escolhas.
Em tempos antigos, casamentos eram arranjados visando interesses econômicos. Os dotes eram parte da negociação, transferindo riquezas entre famílias. Filmes como ‘Donzela’ retratam essa prática histórica, mas distante da nossa realidade atual. A ideia de precificar indivíduos parece absurda nos dias de hoje.
A sociedade evoluiu, e hoje valoriza a liberdade de escolha e os sentimentos genuínos em relacionamentos. O casamento por interesse é visto como antiquado e desaprovado. Mesmo o Código Civil brasileiro refletiu essa mudança, revogando restrições relacionadas à comunhão total de bens em casais mais velhos.
A poligamia-hipérgama desafia as convenções, explorando novos horizontes. É uma reflexão sobre a diversidade dos relacionamentos e as diferentes formas de amor. Em um mundo em constante transformação, podemos abraçar a complexidade e a riqueza das interações humanas, em vez de nos prender a ideias ultrapassadas.
Fonte: © CNN Brasil