Após a compra da Credz, a instituição financeira busca ser referência para a baixa renda, com conta digital e novos produtos básicos.
A DM consolidou-se como a principal operadora independente no setor de cartões de crédito private label. A companhia aumentou seu volume de carteira, que ultrapassou R$ 4,1 bilhões, e alcançou uma receita anualizada superior a R$ 3,2 bilhões após a compra da debilitada Credz, realizada em abril deste ano, conforme noticiado pelo NeoFeed.
Essa expansão é especialmente significativa para o público de baixa renda, que pode se beneficiar das novas opções de crédito. A DM está focada em atender as necessidades desse segmento de baixa renda, proporcionando acesso a produtos financeiros que antes eram limitados. A inclusão financeira é essencial para o desenvolvimento social. Para mais informações, acesse a instituição: instituição.
Objetivos da DM no Mercado de Baixa Renda
Com esses dados, a companhia, que é investida da Vinci Partners, tem como meta realizar um avanço significativo. O plano consiste em se tornar a instituição financeira referência no mercado voltado para a baixa renda, onde a Caixa Econômica Federal é a principal alternativa. Este segmento de baixa renda abrange pessoas que possuem uma renda na faixa de dois salários mínimos mensais, um público que muitos bancos e fintechs deixaram de lado nos últimos anos. ‘Estamos explorando um mercado para absorver parte da demanda que a Caixa não consegue atender e operar’, afirma Denis Correia, fundador e CEO da DM, em entrevista ao NeoFeed.
Expansão de Produtos para Clientes de Baixa Renda
A DM, que já possui experiência na concessão de crédito com cartões, está ampliando sua gama de produtos para atender a esses clientes de renda baixa. A empresa, que já opera com a baixa renda, devido à experiência adquirida na emissão de cartões para varejistas como Sondas e Spani Atacadista, enxerga uma grande oportunidade de se tornar uma referência no mercado. O objetivo é praticamente dobrar sua base de clientes e alcançar uma receita bruta de R$ 8 bilhões até o final de 2026. Correia destaca que a proposta da DM é oferecer uma oferta simplificada, que se adeque a esse público.
Inovação e Produtos Digitais
A conta digital da DM está se expandindo com uma variedade de produtos, incluindo empréstimos pessoais, Pix parcelado no formato buy now pay later e consignado privado através de uma empresa parceira, cuja identidade não foi divulgada. A estratégia da companhia é integrar a maioria dos produtos até o final do ano, focando em operações com tíquetes mais baixos. Embora a empresa não esteja considerando, neste momento, o financiamento imobiliário, na área de financiamento de automóveis, a DM conta com a Omni, que se tornou sócia em maio deste ano. ‘A baixa renda precisa de poucas coisas, o que torna a operação bem mais leve’, observa Correia.
Integração de Produtos e Aumento de Receita
‘Se conseguirmos oferecer uma gama de produtos básicos a esses clientes, seremos capazes de atendê-los de forma satisfatória e, assim, competir de igual para igual com qualquer instituição no mercado de baixa renda’, diz Correia. A intenção é que a conta digital reúna todos os produtos da DM, incluindo o cartão private label vinculado a alguma varejista. ‘Não estamos tratando os produtos de maneira isolada; estamos centralizando tudo na conta digital, que será responsável por prestar todos os serviços financeiros aos clientes’, explica Tharik Moura, diretor estratégico da companhia.
Projeções de Crescimento e Expansão da Base de Clientes
Essa iniciativa deve resultar em um aumento significativo de receita, especialmente com a combinação da expansão da base de clientes e do aumento do tíquete médio por cliente. Atualmente, a receita da DM é de R$ 90 por ano por cliente. ‘Quando começarmos a acelerar os empréstimos pessoais, o tíquete será um pouco maior do que o do cartão, assim como o consignado’, destaca Moura. A DM possui atualmente cerca de 1,5 milhão de contas, mas projeta alcançar 3,5 milhões até o final do próximo ano, com a migração da base de clientes das administradoras de cartões adquiridas nos últimos anos. Além da Credz, a DM também adquiriu a FortBrasil em abril de 2023 e a UZE no ano anterior.
Meta de 7 Milhões de Clientes Ativos
Para atingir a meta de 7 milhões de clientes ativos na base até 2026, a DM planeja conquistar novos clientes do segmento de baixa renda, oferecendo produtos que atendam às suas necessidades específicas e, assim, solidificando sua posição como uma instituição financeira referência no mercado.
Fonte: @ NEO FEED