Desabafo: não sou desabafo, sou luta por justiça, disse a atriz Maria Carol, escolhido a dedo, disseminador de culturas populares, em lugar de barulho, chega aqui, por crime estúpido.
Maria Carol Rebello, irmã de João Rebello, ex-ator mirim assassinado por engano em Trancoso, na Bahia, em outubro, revelou em suas redes sociais que ainda luta pela justiça para seus irmão. ‘João, você tá me ouvindo? Hoje faz um mês que me tiraram você, meu irmão, vítima de um homicídio. Um mês de um crime estúpido, covarde e por engano.’
As palavras de Maria Carol Rebello transbordaram de dor e raiva ao lembrar do irmão assassinado por engano. Ela se sente impotente diante da tragédia e reza por justiça para que o caso seja esclarecido e os responsáveis sejam punidos por sua ação. ‘Eu preciso gritar pra você e pro mundo: Tiraram sua vida numa execução por morte.’
Um mês de dor e luto, mas a justiça não pode ser esquecida
Todas as noites, desde o dia 24 de outubro, João Rebello não consegue dormir. A sua mente está cheia de pensamentos sombrios, lembranças do seu tempo como DJ e a violência cruel que o afastou de tudo que ele amava. O assassinato do jovem, que trabalhava como DJ depois de deixar a atuação, é um golpe cruel para a comunidade e a família de João. Assassinato em plena luz do dia, sem motivo aparente, é um choque para todos que o conheciam.
A atriz e diretora, Maria Carol, postou um texto em seu perfil no Instagram, pedindo justiça e questionando as autoridades sobre a falta de ação para evitar morte nas ruas. ‘Justiça pra honrar sua inocência, seu nome e sua arte, Vunje. João. João Rebello Fernandes. Johny. John Woo. A justiça da terra, os delegados, inspetores, advogados, promotores e juízes conduzem como querem, mas eu te prometo estar atenta. A justiça do espaço, essa eu confio e entrego a Xangô, seu pai, seu guia.’
Maria Carol rebateu a ideia de que João fosse um desabafo ou um dessempenho. ‘Engana-se tanto quem pensa que fazíamos parte disso, ignorantes. Ignoram o fato de você ser um disseminador de culturas populares. Arte de rua, funk, paredão, hip hop, skate, bregadeira, carnaval, bate-bola, break, graffiti… você fazia festa pro povo esmagado de Trancoso. Continua com tuas festas aí que o barulho chega aqui, deixa comigo. Eu te ajudo com muito orgulho.’
João Rebello Fernandes, 45 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo na noite da última quinta-feira (24), na Praça da Independência, em Trancoso, famoso destino turístico no extremo Sul da Bahia. Segundo testemunhas, a vítima estava a bordo de um veículo de sua propriedade, quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e atiraram à queima-roupa. Homicídio em plena luz do dia, sem motivo aparente, é um choque para todos que o conheciam.
Maria Carol Rebello, postou um texto em seu perfil no Instagram, pedindo justiça e questionando as autoridades sobre a falta de ação para evitar morte nas ruas. ‘Justiça pra honrar sua inocência, seu nome e sua arte, Vunje. João. João Rebello Fernandes. Johny. John Woo. A justiça da terra, os delegados, inspetores, advogados, promotores e juízes conduzem como querem, mas eu te prometo estar atenta. A justiça do espaço, essa eu confio e entrego a Xangô, seu pai, seu guia.’
Maria Carol rebateu a ideia de que João fosse um desabafo ou um dessempenho. ‘Engana-se tanto quem pensa que fazíamos parte disso, ignorantes. Ignoram o fato de você ser um disseminador de culturas populares. Arte de rua, funk, paredão, hip hop, skate, bregadeira, carnaval, bate-bola, break, graffiti… você fazia festa pro povo esmagado de Trancoso. Continua com tuas festas aí que o barulho chega aqui, deixa comigo. Eu te ajudo com muito orgulho.’
O crime foi cometido em uma praça pública, cheia de pessoas. ‘Lugar escolhido a dedo pela elite pra casar, festejar, esbanjar. Engana-se tanto quem pensa que fazíamos parte disso, ignorantes. Ignoram o fato de você ser um disseminador de culturas populares. Arte de rua, funk, paredão, hip hop, skate, bregadeira, carnaval, bate-bola, break, graffiti… você fazia festa pro povo esmagado de Trancoso.’
‘Chega aqui, deixa comigo. Eu te ajudo com muito orgulho. Sua luz não se apaga, reflete. Te amo, João.’
Fonte: © Revista Quem