Rogério Faria da Silva, o ‘Morcegão’, foi preso em Santos ao retornar de cruzeiro, com cocaína escondida nos fundos do navio.
O Primeiro Comando da Capital (PCC) retomou a atenção da imprensa nacional e internacional após a prisão do seu líder, Rogério Faria da Silva, conhecido como ‘Morcegão’, em uma operação da Polícia Civil em São Paulo. Ao desembarcar de um navio de cruzeiro em Santos, na noite de quinta-feira, 26, ‘Morcegão’ foi preso e levado à delegacia para ser interrogado.
A prisão do suposto líder do PCC ocorreu durante uma operação que contou com a participação de policiais civis e militares. A investigação que levou à prisão de ‘Morcegão’ foi realizada pelo Departamento de Recursos Especiais (DRE) da Polícia Civil de São Paulo, após a interceptação de uma ligação telefônica entre o suspeito e um integrante do PCC. ‘Morcegão’ era procurado desde 2017 e tinha ordem de prisão preventiva expedida pelo juiz Luís Alberto Mendes Barbosa.
Desvendando o PCC: uma facção criminosa em ascensão
A operação policial recente contra o PCC (Primeiro, Comando da Capital) revela a complexidade e a extensão da atividade criminosa envolvida na facção. O suspeito Rogério, considerado uma liderança importante do PCC na região de Limeira, foi preso em flagrante, junto com dois homens que atuavam como gerentes e porteiro, respectivamente, e outro homem, que foi flagrado levando uma grande quantidade de cocaína de um imóvel na Baixada Santista.
O PCC: uma rota criminosa
O PCC, uma facção criminosa brasileira, tem uma estrutura complexa e uma presença significativa em várias regiões do país, incluindo a Baixada Santista, onde a cocaína é escondida em fundos falsos de móveis e embarcada em navios de cruzeiro. A cocaína é originada da Bolívia ou do Paraguai e é negociada e embarcada no Porto de Santos.
Uma rota criminosa de cocaína
A rota criminosa do PCC envolve a cocaína, que é escondida em fundos falsos de móveis e embarcada em navios de cruzeiro. O Porto de Santos é um ponto-chave nessa rota, pois é usado para o envio de cocaína para o exterior. Os policiais cumpriram dois mandados de prisão temporária e dez mandados de busca e apreensão em Limeira e na cidade do litoral.
Apoiadores do PCC
O delegado Leonardo Bürger explicou que a cocaína é negociada e embarcada no Porto de Santos, e que o PCC está envolvido em uma atividade criminosa que inclui o tráfico de drogas na Baixada Santista. O delegado afirmou que a operação foi realizada com o objetivo de combater o tráfico de drogas e que a ação é parte de uma investigação mais ampla que visa atingir outras ramificações da organização.
Um mandado de prisão
Segundo o delegado, o suspeito Rogério estava em um navio de cruzeiro com a família, mas foi preso quando desembarcou. O delegado afirmou que o suspeito levava uma vida de luxo e que havia obtido um mandado judicial para prendê-lo no desembarque. O delegado ainda afirmou que as investigações vão prosseguir para atingir outras ramificações da organização.
Apoio policial
A operação reuniu policiais da Divisão de Investigações Gerais (DIG), Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) e Grupo de Operações Especiais (GOE) de Limeira, com apoio da 5ª Delegacia de Atendimento ao Turista do Porto de Santos.
Fonte: © Notícias ao Minuto