Israel realiza operação militar em Rafah, liberando dois reféns de grupo terrorista em campo de refugiados.
Israel realizou uma operação na cidade de Rafah, localizada no sul da Faixa de Gaza, e conseguiu resgatar dois reféns. A ação ocorreu durante a madrugada de segunda-feira (12) — noite de domingo (11), no Brasil. De acordo com as autoridades, os reféns são dois homens, um de 60 e outro de 70 anos de idade.
As Forças Israelenses demonstraram sua eficácia ao resgatar os reféns em uma operação bem-sucedida na cidade de Rafah. O Exército de Israel agiu rapidamente durante a madrugada, garantindo a segurança dos cidadãos envolvidos. A atuação das forças militares foi fundamental para o desfecho positivo da missão.
Israel: Sequestrados pelo Hamas são transferidos para hospital em Israel
Ambos foram sequestrados pelo Hamas no dia 7 de outubro de 2023, quando o grupo terrorista lançou um ataque contra Israel. ‘Ambos estão em boas condições médicas e foram transferidos para a realização de exames no hospital Sheba Tel Hashomer [em Israel]’, informaram as Forças Israelenses.
Já as autoridades palestinas acusaram Israel de atacar um campo de refugiados, deixando 37 mortes, segundo a agência Reuters. As informações não puderam ser confirmadas de forma independente. Testemunhas ouvidas pela Reuters afirmaram que aviões, tanques e navios fizeram parte da operação e atingiram duas mesquitas e residências.
Operação na cidade de Rafah: Exército de Israel prepara plano de retirada
Na sexta-feira (9), o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou que o Exército preparasse um plano de retirada da população civil de Rafah. A cidade, que fica na fronteira entre Gaza e o Egito, é considerada o último refúgio de cerca de 1,5 milhão de pessoas. Netanyahu anunciou que pretende ocupar toda a cidade temporariamente e que, por isso, pediu o plano aos militares.
Segundo o premiê israelense, Rafah é também o último bastião do Hamas e, portanto, o último front de batalha. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu para que Netanyahu não atacasse Rafah sem um plano para a proteção de civis.
Fonte: © G1 – Globo Mundo