Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas promove atividades até 22/08 para fortalecer a luta pela educação quilombola. Secretária de Educação apoia.
O Ministério da Educação (MEC), através da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), sediou o 1º Encontro da Escola Nacional de Educação de Meninas Quilombolas na terça-feira, 20 de agosto.
No evento, foi discutida a importância da Educação para a promoção da igualdade de oportunidades e valorização da diversidade. A Formação de meninas quilombolas é essencial para o fortalecimento da identidade cultural e o empoderamento dessas comunidades.
Educação: Um Compromisso com a Formação e a Equidade
Durante a semana, a instituição promove diversas atividades para compartilhar os conhecimentos adquiridos ao longo de seus três anos de existência e para fortalecer a iniciativa em parceria com órgãos governamentais. O evento foi uma oportunidade para debater a situação da educação escolar quilombola no país, com ênfase na recém-criada Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (Pneerq), assim como no diálogo em andamento para a aprovação de um novo Plano Nacional de Educação (PNE).
A comunidade, estabelecida desde o século 19, enfrenta desafios como a falta de infraestrutura e transporte, o que impacta na frequência escolar dos alunos. A estudante Isadora Francisca ressaltou a importância de um projeto que promova a conscientização sobre direitos e a luta por melhores condições. A secretária da Secadi, Zara Figueiredo, destacou a relevância do trabalho educacional para as alunas, enfatizando a formação como essencial para suas vidas.
A idealizadora da iniciativa, Givânia Maria da Silva, salientou a necessidade de promover a formação cidadã e política das meninas quilombolas, ressaltando o papel da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas nesse processo. A escola, fundada em novembro de 2022, é uma iniciativa da Conaq dedicada a fortalecer a educação escolar quilombola. Em sua primeira turma, formou 39 meninas e 11 meninos quilombolas, além de 40 professores. A instituição realiza ações para ampliar a visibilidade das demandas por educação dessa população.
Participantes Engajados na Educação Quilombola
Além disso, a mesa de abertura contou com a presença da ministra da Mulher, Cida Gonçalves, da coordenadora da Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais (Conaq), Sandra Braga, da diretora de Políticas para Quilombolas e Ciganos do Ministério da Igualdade Racial (MIR), Paula Balduino, e da representante da Porticus, Isabella Milanezzi. A Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas, por meio de sua atuação, busca promover a educação contínua e a equidade em relações étnico-raciais, contribuindo para a construção de uma política nacional mais inclusiva e justa.
Fonte: © MEC GOV.br