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Mulheres têm 67% mais propensão que homens a desenvolver sequelas respiratórias após COVID.
As consequências deixadas pelo COVID-19 ainda são desafios complexos que estão sendo investigados pelos especialistas. Uma das manifestações da doença é a COVID prolongada, que engloba sintomas respiratórios, neurológicos e psicológicos que podem persistir de 4 semanas a 2 anos após a infecção pelo coronavírus.
Além disso, a análise das sequelas da COVID revela a importância de um acompanhamento médico contínuo para lidar com possíveis complicações a longo prazo. A compreensão da COVID longa e das possíveis sequelas da COVID é essencial para garantir o bem-estar dos pacientes e orientar o tratamento adequado, ressaltando a necessidade de mais pesquisas e cuidados especializados nessa área.
COVID, longa: Propensão de Pacientes do Sexo Feminino a Desenvolverem
Alguns pacientes do sexo feminino, especialmente com idade entre 50 a 60 anos, demonstram uma propensão 67% maior a desenvolverem a COVID longa, conforme indicado por estudos recentes. Essa tendência foi destacada em um estudo publicado na SAGE open medicine, ressaltando a importância de compreender os fatores de risco associados a essa condição.
Sequelas da COVID-19: Sintomas Respiratórios e Outros Fatores de Risco
A COVID longa pode se manifestar de diversas maneiras, afetando pacientes que enfrentaram desde quadros leves até graves de infecção. Com uma gama de até 200 sintomas, os sinais mais comuns incluem síndrome da fadiga crônica, perda de memória, dificuldade de concentração, dores musculares, articulares e de cabeça, além de distúrbios do sono. Essa inflamação crônica, como explicou o infectologista Alexandre Naime, é altamente variável e pode persistir por longos períodos.
COVID-19 Prolongada: Fatores de Risco e Proteção
Além do sexo e da faixa etária, outros fatores podem aumentar a propensão de um indivíduo a desenvolver a COVID longa. Entre esses fatores estão a presença de comorbidades como diabetes, obesidade, hipertensão, doença renal crônica e condições cardiovasculares, histórico de tabagismo e alcoolismo, internações hospitalares anteriores, necessidade de oxigenoterapia, ausência de imunização completa e idade acima de 60 anos. Compreender esses elementos é essencial para a prevenção e o tratamento adequado da COVID prolongada.
Sequelas da COVID: Vacinação e Proteção Atualizada
A vacinação continua sendo a forma mais eficaz de proteção contra a COVID-19 e suas sequelas. O Spikevax, imunizante atualizado fabricado pela Moderna, oferece defesa contra variantes como a Ômicron XBB e cepas do SARS-CoV-2. A aplicação da vacina está em andamento, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações e priorizando grupos como crianças, pacientes com comorbidades, idosos, gestantes, imunocomprometidos, profissionais de saúde e outros grupos vulneráveis. Garantir a vacinação adequada é fundamental para reduzir o impacto da COVID-19 e suas possíveis complicações a longo prazo.
Fonte: @ Minha Vida