A TV Globo divulgou relatos de vítimas de medicamentos falsificados, que incluem injetáveis com princípio ativo de caneta.
A Polícia Civil está em investigação sobre um golpe envolvendo a falsificação de medicamentos injetáveis no estado do Rio de Janeiro. De acordo com relatos, o golpe envolveu a venda de medicamentos falsificados em farmácias de diversas regiões do estado, incluindo a capital. O principal medicamento alvo desse golpe foi o Ozempic, um medicamento injetável que possui a semaglutida como princípio ativo, vendido em forma de caneta.
Essa fraude, segundo informações, começou a ser denunciada em agosto do corrente ano, com diversos boletins de ocorrência abertos pelas autoridades. A falsificação de medicamentos é um problema sério na sociedade, pois pode causar danos irreparáveis aos pacientes. Além disso, é uma forma de fraude que pode levar a consequências legais para os envolvidos. O crime é considerado um golpe sistemático, com base em relatos de múltiplas vítimas. É importante lembrar que a venda de medicamentos falsificados é um crime e pode ter consequências legais graves. A Polícia Civil está trabalhando para identificar e prender os responsáveis por esse golpe, para garantir a segurança dos pacientes.
Golpes de Fraude de Medicamentos Exigem Atenção
Uma fraude de golpe vem sendo detectada em várias partes do país, onde os criminosos se aproveitam da confiança das pessoas para vender canetas com medicamentos falsificados. O golpe começa com uma ligação para a farmácia, pedindo a entrega de cinco ou seis canetas do medicamento semaglutida, indicado para pessoas com diabetes tipo 2, além de ser usado para perder peso devido ao efeito colateral de diminuição do apetite. Em vez da semaglutida, as canetas falsificadas continham insulina, que remove a glicose do sangue.
O golpista se disfarça como o cliente original e retorna à farmácia, devolvendo uma sacola com a caneta falsificada. O entregador, sem suspeitar, leva a caneta falsificada de volta à farmácia, onde o dinheiro é reembolsado ao suposto cliente.
O CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, destacou que as vítimas do golpe precisam ser ressarcidas. A Polícia Civil do Rio confirmou que está investigando os casos. O golpe não se limita ao Rio de Janeiro, com outros estados como Minas Gerais e São Paulo também afetados.
Um caso relatado envolveu uma paciente que usava o medicamento para emagrecer há oito meses, com recomendação médica. Ela aplicou a dose às 8 da manhã e 15 minutos depois começou a se sentir meia tonta. Ela passou mal, se sentindo muito branca e com lábios escuros, e precisou ser levada ao hospital. O exame revelou que a paciente tinha uma glicemia muito baixa, o que pode provocar alteração neurológica e até parada cardiorrespiratória.
Fonte: @ Hugo Gloss