ERS-2, lançado em 1995, pesa 2.294 kg e está a 80 km acima da Terra; prevê-se que se desintegre ao reentrar na atmosfera esta semana, monitorado pela rede de vigilância internacional.
O lançamento de um novo satélite de monitoramento climático foi anunciado hoje pela Agência Espacial Brasileira. Esse satélite será fundamental para a coleta de dados sobre as mudanças climáticas em todo o planeta, auxiliando os cientistas em suas pesquisas e previsões.
O satélite de 2 toneladas, chamado de ERS-2, terá a capacidade de monitorar com precisão diversos fenômenos climáticos, como a temperatura da superfície terrestre, a umidade do ar e a cobertura de nuvens. Com essas informações, os pesquisadores poderão aprimorar seus estudos sobre as mudanças no clima global, contribuindo para um melhor entendimento dos impactos das atividades humanas no meio ambiente. O lançamento do ERS-2 marca um avanço significativo na área da meteorologia espacial, trazendo novas oportunidades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Previsão da reentrada do satélite de observação ERS-2
Na próxima quarta-feira, um evento bastante aguardado pela comunidade espacial vai ocorrer: a reentrada e queima na atmosfera da Terra de um satélite da Agência Espacial Europeia. O ERS-2, um satélite de 2 toneladas que é utilizado para observação da Terra, está previsto para realizar sua descida, segundo informações do Escritório de Detritos Espaciais da ESA. Toda a operação está sendo monitorada de perto por uma rede de vigilância internacional para garantir a segurança do evento.
A imprevisibilidade da reentrada de detritos espaciais
A reentrada de uma espaçonave como o ERS-2 é considerada um processo natural, sem a possibilidade de manobras de controle. Isso torna extremamente desafiador determinar o local e o momento exatos em que a espaçonave vai queimar na atmosfera terrestre. Fatores como a atividade solar, que pode alterar a densidade da atmosfera e afetar a trajetória do satélite, contribuem para a incerteza em torno desse tipo de evento.
O impacto da atividade solar e do máximo solar
Com a aproximação do máximo solar, previsto para este ano, a atividade do sol aumenta, o que pode influenciar diretamente a reentrada de satélites como o ERS-2. Em julho de 2023, o satélite Aeolus da ESA acelerou seu processo de descida devido ao aumento da atividade solar, evidenciando como o ambiente espacial é dinâmico e sujeito a mudanças abruptas.
Legado do satélite de observação da Terra ERS-2
Lançado inicialmente em abril de 1995, o ERS-2 foi um marco na tecnologia espacial europeia, coletando dados valiosos sobre as regiões polares, oceanos e superfícies terrestres. Em sua trajetória operacional, o satélite observou e registrou desastres naturais, fornecendo informações cruciais para diversas áreas de pesquisa e monitoramento ambiental.
Mapeamento da órbita do ERS-2 e reentrada controlada
Após encerrar suas operações em 2011, a ESA decidiu realizar manobras de desorbitação para garantir uma reentrada controlada do satélite na atmosfera. A redução da altitude e a queima gradual do combustível a bordo permitiram que o ERS-2 iniciasse uma trajetória descendente, evitando assim contribuir para o crescente redemoinho de lixo espacial que orbita nosso planeta.
Riscos associados a detritos espaciais e a segurança da população
Embora existam desafios e incertezas em torno da reentrada de detritos espaciais como o ERS-2, é importante destacar que as chances de um indivíduo ser ferido por tais fragmentos são extremamente baixas, com uma probabilidade inferior a 1 em 100 bilhões por ano. Comparado a outros riscos do cotidiano, a possibilidade de ser atingido por detritos espaciais é virtualmente insignificante, o que demonstra o eficiente controle e monitoramento realizado pelas agências espaciais.
Fonte: © CNN Brasil