A medida aprovada prevê o uso de dispositivos eletrônicos em escolas de educação básica para atender às necessidades específicas de saúde mental e problemas relacionados.
O uso de dispositivos eletrônicos em ambientes educacionais tem sido objeto de análise constante nas últimas décadas. O Senado Federal, em sua busca por melhorias na educação básica, aprovou o PL 4.932/24, que busca regular o uso de celulares e outros dispositivos por estudantes em escolas de educação básica.
Segundo o projeto, a proibição de uso desses dispositivos durante aulas, recreios e intervalos visa reduzir a distração e promover um ambiente mais focado no aprendizado. No entanto, o uso desses dispositivos não está completamente proibido. Além de exceções específicas, como o uso para fins educacionais, a regulamentação também contempla a restrição do uso desses dispositivos em momentos específicos do dia escolar. O Senado Federal busca garantir o equilíbrio entre o uso desses dispositivos e a necessidade de proteger a criança e o adolescente de danos ao uso excessivo. A regulamentação também visa a prevenir a exposição excessiva ao uso de dispositivos eletrônicos por parte dos estudantes.
Uso de dispositivos eletrônicos em escolas de educação básica: uma abordagem mais restritiva
O uso de dispositivos eletrônicos em escolas de educação básica tem sido um tema de grande debate nos últimos anos. De acordo com o Senado, o uso de celulares será permitido apenas para fins pedagógicos, em situações de emergência ou para garantir acessibilidade e inclusão de estudantes com necessidades específicas. A medida tem como objetivo principal proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, além de melhorar a concentração e o desempenho escolar. É fundamental reforçar o uso desses dispositivos através de estratégias que priorizem a saúde mental dos estudantes, garantindo um ambiente mais saudável e focado no aprendizado.
Ao adotar essa abordagem mais restritiva, as escolas podem desenvolver estratégias para prevenir e tratar problemas relacionados ao uso excessivo de telas, como a orientação sobre os riscos do acesso a conteúdos impróprios e o impacto no bem-estar dos alunos. Isso possibilita a criação de um ambiente mais saudável para o desenvolvimento dos estudantes. Além disso, é preciso considerar a necessidade dos alunos de acessar informações e ferramentas específicas, como dispositivos de acessibilidade.
Recentemente, o Senado aprovou uma proposta que visa proibir o uso de celulares em escolas de educação básica. A medida visa proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, além de melhorar a concentração e o desempenho escolar. É fundamental que as escolas e os educadores estejam preparados para adotar essa medida, desenvolvendo estratégias para prevenir e tratar problemas relacionados ao uso excessivo de telas.
Durante a votação da proposta, uma emenda apresentada pelo senador Rogério Marinho, que buscava restringir a proibição apenas aos alunos do ensino fundamental, foi rejeitada por 42 votos contrários e 16 favoráveis. Outra proposta, que previa a instalação de câmeras nas salas de aula, foi retirada pelo autor, com intenção de ser reapresentada como projeto de lei separado. Essas propostas demonstram a importância de se discutir e abordar o uso de dispositivos eletrônicos em escolas de educação básica de forma mais eficaz e eficiente.
O Senado também busca promover a criação de um ambiente mais saudável e focado no aprendizado nas escolas. Nesse sentido, a medida visa implementar a proibição do uso de celulares em todas as escolas públicas e privadas do país. Com essa abordagem, as instituições de ensino podem desenvolver estratégias para prevenir e tratar problemas relacionados ao uso excessivo de telas, como a orientação sobre os riscos do acesso a conteúdos impróprios e o impacto no bem-estar dos alunos.
Vários países, como a França, a Espanha e a Itália, já adotaram legislações similares com resultados positivos, como a melhora no desempenho acadêmico e na disciplina escolar. A promoção de um ambiente mais saudável e focado no aprendizado é fundamental para o desenvolvimento dos estudantes. Ao adotar essa abordagem mais restritiva, as escolas podem garantir que os alunos tenham acesso a informações e ferramentas específicas, como dispositivos de acessibilidade, de forma responsável e segura.
Fonte: © Migalhas