O módulo lunar avaliará o ambiente lunar antes da missão separada à Lua pelo programa Artemis. Veículos de pouso suave e reservas de água gelada serão analisados.
A expedição lunar da nave espacial Odysseus, carinhosamente conhecida como ‘Odie’, está sendo aguardada com grande expectativa, marcando um momento histórico na exploração do universo. A missão tem como principal objetivo realizar o primeiro pouso de uma espaçonave dos EUA na Lua em 50 anos, reascendendo o interesse pela exploração do satélite natural que tanto fascina a humanidade.
O satélite natural da Terra, a Lua, é alvo de diversas expedições espaciais, sendo um dos corpos celestes mais estudados e admirados. A nave espacial Odysseus tem a importante missão de aterrissar com segurança em solo lunar, abrindo caminho para futuras explorações e descobertas que certamente ampliarão nosso conhecimento sobre o universo. A presença humana na Lua é essencial para avançarmos ainda mais nas pesquisas espaciais.
Missão Odie rumo à Lua intensifica desenvolvimento de naves espaciais robóticas
A Nasa tem acelerado o desenvolvimento de naves espaciais robóticas em parceria com empresas privadas para explorar o ambiente lunar e identificar recursos essenciais, como a presença de água, antes da próxima tentativa de enviar astronautas de volta à Lua no final desta década. Uma das missões mais recentes, a de Odie, decolou no topo de um foguete SpaceX Falcon 9 na madrugada desta quinta-feira, partindo do Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida.
O módulo lunar Odie, parte da missão separada da Intuitive Machines em colaboração com a Nasa, está programado para atingir velocidades de até 11 quilômetros por segundo enquanto viaja em direção à Lua. Após a decolagem, o foguete se separará do módulo lunar, que consultará um mapa das estrelas a bordo para se orientar no espaço, garantindo que seus painéis solares estejam apontados para os raios solares, mantendo a carga de suas baterias.
Desafios do pouso na Lua e missões anteriores
De acordo com a empresa responsável pela missão, a Odie percorrerá um caminho oval ao redor da Terra, estendendo-se por até 380.000 quilômetros de distância. Aproximadamente 18 horas após o início do voo, o veículo ligará seu motor pela primeira vez, continuando sua jornada em direção à superfície lunar, onde está programado para fazer um pouso suave em 22 de fevereiro.
A superfície lunar, cheia de crateras, será o alvo do pouso de Odie, em uma tentativa emocionante que, se bem-sucedida, contribuirá para a crescente pesquisa e exploração espacial. Atualmente, o Polo Sul da Lua é uma área de grande interesse devido à suposta presença de reservas de água gelada, o que poderia ser valioso para futuras missões espaciais.
Tecnologia e colaborações na missão lunar
No módulo lunar de Odie, há várias cargas úteis da Nasa, incluindo um sistema receptor de rádio para estudar o plasma lunar e tecnologias que podem ser fundamentais para futuras missões de pouso lunar. Uma das inovações a bordo é o sensor Navigation Doppler Lidar, que mede a velocidade e direção da espaçonave, contribuindo para um pouso preciso e seguro.
Além disso, estão presentes cargas tecnológicas e comemorativas do setor privado, como um material de isolamento especial da Columbia Sportswear, uma escultura das fases da Lua e o EagleCam, um sistema de câmeras criado por estudantes da Embry-Riddle Aeronautical University. Essas colaborações mostram a diversidade de conhecimento e habilidades reunidas para o sucesso da missão Odie rumo à Lua.
Fonte: © CNN Brasil