A XP lançou projeto-piloto de sucesso com o escritório Davos nos EUA. Assessorias de investimento podem expandir no exterior com modelo comission based em alta demanda. Plataforma aberta.
Penetrar no mercado internacional é um grande objetivo da XP, que já conquistou seu espaço no Brasil. Recentemente, a corretora de valores deu início a um projeto-piloto através da XP US, em parceria com a Davos, com o intuito de expandir seus serviços de assessoria de investimentos no exterior. Com o sucesso dessa iniciativa, novos escritórios certamente farão parte dessa rede global.
A presença da XP no mercado internacional fortalece a sua posição como uma das principais corretoras de investimentos. A parceria com a Davos é estratégica para garantir o sucesso dessa empreitada global. A corretora está atenta às oportunidades que surgem nesse segmento e busca sempre inovar para oferecer os melhores serviços aos seus clientes.
XP inova operações nos Estados Unidos
Segundo informações obtidas pelo NeoFeed com fontes a par do assunto, a XP está apresentando uma nova possibilidade de operação nos Estados Unidos para um grupo seleto de escritórios da sua rede, que buscam um modelo mais avançado do que o de finder. Procurada, a XP preferiu não comentar sobre o assunto.
Essa evolução na estrutura de finder surge como uma alternativa à constituição de um Register Independent Advisor (RIA), caminho recentemente adotado por algumas corretoras, como a EQI Corretora, além da Blue3, SVN e outras. No modelo de finder, os escritórios são remunerados principalmente pela abertura de cadastros ou por rebates das receitas geradas pelas movimentações.
É importante ressaltar que a XP Broker Dealer nos Estados Unidos oferece opções comission based e fee based, semelhantes ao modelo de assessoria em parceira com a plataforma no Brasil. Essa mudança é uma resposta ao crescimento das plataformas offshore, como a Avenue, que começou atendendo clientes via finder e agora avança para o modelo de RIA.
Assessorias em busca de novas oportunidades
Com a alta demanda por investimentos internacionais e a sofisticação do mercado, a XP propôs à Davos Fundada a possibilidade de se plugar à sua estrutura de broker dealer nos Estados Unidos e operar de forma independente. A XP patrocina a licença dos sócios da Davos em Miami, Claudia Ripper e Adriano Gomes, para atuar nos EUA.
A Davos acredita que, a partir dessa parceria, poderá expandir sua custódia offshore de 15% para 25%, aproveitando a oportunidade de capturar investidores com contas em grandes bancos internacionais. Thiago Nunes, sócio-fundador da Davos, destaca a importância desse novo projeto para atender clientes que não recebem a devida atenção dos bancos tradicionais.
Com as mudanças no mercado, as assessorias têm se deparado com diferentes opções de operação, como se plugar a um broker dealer pelo modelo 1099 ou montar um RIA. Cada modelo possui vantagens e desafios específicos, e as assessorias estão estudando qual se adequa melhor ao seu perfil.
Enquanto o modelo de RIA proporciona mais flexibilidade e controle sobre as receitas geradas, demanda um investimento significativo em estrutura física e profissional. Já o modelo 1099, em que o advisor se conecta a um broker dealer, reduz os custos, mas transfere a responsabilidade regulatória para a corretora.
XP busca parcerias exclusivas nos Estados Unidos
A XP possui tanto um RIA quanto um broker dealer nos EUA e está em busca de parcerias exclusivas em ambos os modelos. Até o momento, apenas a Davos aderiu ao modelo de broker dealer, enquanto a Fami Capital e a Libertas optaram pelo modelo de RIA. A XP está incentivando as assessorias a aderirem ao modelo de broker dealer, especialmente aquelas de médio porte com demanda por alocação internacional robusta.
De acordo com informações do NeoFeed, a XP espera que, ao adotar esse novo modelo, as assessorias se sintam mais seguras para manter a parceria em vez de buscarem outros modelos que oferecem maior autonomia, mas também mais responsabilidades, como o caso da escolha por se tornar uma corretora. A XP visa diversificar suas estratégias para competir no mercado internacional de forma cada vez mais acirrada.
Fonte: @ NEO FEED