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Reconhecer sinais vaginais é crucial para a saúde: dor intensa, volume abdominal, alterações hormonais, infecções pélvicas e cistos podem ser sintomas preocupantes.
Reclamações de mudanças vaginais são bastante comuns no consultório médico, porém será que o que você nota é de fato uma mudança? Necessita de tratamento? Toda mulher deve estar familiarizada com seu corpo e observar os sinais que ele emite. No que diz respeito à vagina, alguns sinais e sintomas são mais óbvios, mas outros podem passar despercebidos. Confira a seguir alguns desses sinais: 1.
É fundamental estar atenta à saúde da vagina e da região íntima como um todo. O cuidado com a vulva e o órgão genital feminino é essencial para a manutenção do bem-estar. Além dos sintomas mais evidentes, é importante não ignorar qualquer sinal de alerta que a vagina possa apresentar. Cuide-se e consulte um profissional de saúde se notar algo fora do comum em sua região íntima.
Corrimento vaginal anormal
O corrimento normal da mulher pode apresentar diversas características, como ser claro, branco, transparente, fluido ou pegajoso (elástico). Mudanças no corrimento podem estar associadas a sintomas como coceira, ardência e mau cheiro. Essas alterações podem ser causadas por infecções vaginais decorrentes de bactérias ou fungos, reações a corpos estranhos como preservativos ou espermicidas, entre outras possíveis razões. É importante ficar atenta não apenas à cor e consistência, mas também aos sintomas adicionais. Se o corrimento vier acompanhado de febre, dor abdominal intensa, pus saindo pela vagina ou dor durante o sexo, é crucial procurar ajuda médica imediatamente.
Perda de sangue fora do período menstrual
O sangramento fora do período menstrual pode ser uma ocorrência normal para algumas mulheres devido ao uso de pílulas contraceptivas, que podem causar atrofia no endométrio, a camada mais interna do útero. No entanto, é essencial ficar atenta caso o volume de sangramento seja intenso e persista por vários dias, pois isso pode indicar a presença de uma infecção pélvica, cistos, pólipos, câncer de colo de útero, miomas ou câncer de endométrio. Esse sangramento pode ocorrer entre os ciclos menstruais ou mesmo durante o climatério, período que antecede a menopausa.
Ressecamento vaginal e suas implicações
O ressecamento vaginal é um sintoma resultante da queda das taxas hormonais, especialmente do estrogênio, e pode indicar a necessidade de consultar um ginecologista. Esse quadro pode levar a dor durante a relação sexual, além de coceira, ardência, sangramentos e infecções urinárias. É fundamental estar atenta a esses sinais e buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Coceira vaginal: causas e cuidados
A coceira na vagina pode ser um sinal de infecção ou irritação, frequentemente associada a desequilíbrios na flora vaginal ou fatores irritativos. Diversas condições, como infecções sexualmente transmissíveis, menopausa, uso de produtos químicos que afetam o pH vaginal, absorventes ou substâncias irritantes, podem desencadear esse sintoma. Evitar práticas como duchas vaginais, uso de roupas íntimas apertadas e antibióticos pode ajudar a prevenir a coceira e manter a saúde vaginal em equilíbrio.
Odor alterado na região vaginal
Embora nem todas as condições patológicas provoquem um odor forte na região vaginal, o corrimento anormal pode estar acompanhado de mau cheiro. Algumas das causas mais comuns incluem a vaginose bacteriana e a tricomoníase, que podem produzir um odor característico de peixe podre. É importante estar atenta a esses sinais e buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Ausência de sangramento vaginal (menstruação)
A ausência de sangramento vaginal, mesmo que não seja uma alteração exclusivamente vaginal, pode ser um sinal de alerta. A amenorreia primária ocorre quando a menstruação nunca se inicia em meninas de certa idade, enquanto a amenorreia secundária afeta mulheres com ciclos menstruais regulares que param de menstruar por três ciclos ou mais. Essa condição pode não apresentar sintomas específicos, sendo essencial buscar orientação médica para investigar as possíveis causas subjacentes.
Fonte: @ Minha Vida
