IBGE divulgou Pnad Contínua: emprego, mercado de trabalho, inflação, pressão inflacionária e autoridade monetária.
É comum ouvir de algumas pessoas que a taxa de desemprego no Brasil tem sido um problema recorrente, afetando diretamente a qualidade de vida de muitos cidadãos. Ainda assim, a situação tem sido minimizada por alguns setores, que apontam que o problema não é tão grave quanto se pensa. Entretanto, os números de desemprego recentes parecem contradizer essa visão.
Segundo a Pnad Contínua, a taxa de desocupação do Brasil ficou em 6,1% no trimestre móvel encerrado em novembro. Este valor é a menor taxa de desocupação da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Além disso, a taxa de desemprego em novembro foi de 11,2%, com 12,2 milhões de pessoas desempregadas. O Levantamento Nacional de Informações Sociais (Levis), divulgado pelo Ministério da Economia, também apresentou resultados semelhantes, com 7,5% de desocupação no trimestre móvel encerrado em novembro. O IBGE divulgou os dados em 27 de novembro de 2020.
Desemprego: um lado positivo com preocupações para o futuro
Na divulgação recente, o trimestre móvel encerrado em setembro, a taxa de desempregado no Brasil alcançou 6,2, marcando a menor taxa de desempregado da série. Embora isso possa parecer algo positivo, o desemprego está diretamente relacionado ao desemprego, que, por sua vez, está ligado ao mercado de trabalho e sua força. A autoridade monetária tem se preocupado com a inflação que pode surgir de uma economia mais aquecida, o que pode levar a juros mais altos.
A alta do desemprego pode trazer mais inflação para o país, o que significa que os juros podem subir, e a Selic, a taxa básica de juros no Brasil, pode ficar mais alta. Isso levaria a empréstimos e financiamentos mais caros, menos consumo, menos dinheiro em circulação e preços tendentes a cair. A inflação, portanto, entra nos eixos novamente. No momento atual, o Banco Central aumentou a Selic e acelerou o ritmo de avanços, com uma alta de um ponto percentual, tudo isso devido à preocupação com a inflação.
A autoridade monetária já cravou que a taxa básica de juros deve continuar subindo, e a taxa de juros pode alcançar 14,25% logo no começo de 2025. Por isso, os dados de emprego ficam mais no radar do que nunca, pois o mercado tenta se antecipar a respeito da força dessas pressões inflacionárias e o quão mais a Selic pode subir. O desempregado, portanto, é um indicador importante para a economia.
A população desempregada é de 6,8 milhões e recuou nas duas comparações: ficou 7,0% (menos 510 mil pessoas) menor no trimestre e 17,5% menor (menos 1,4 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desempregados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014. A população ocupada é de 103,9 milhões e foi recorde da série histórica.
A população subocupada por insuficiência de horas foi de 5,1 milhões e não teve variação significativa no trimestre, mas caiu 6,6% (menos 363 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho é de 66,0 milhões e recuou 0,8% no trimestre e 0,8% no ano. A população desalentada é de 3,0 milhões e foi a menor desde o trimestre encerrado em abril de 2016 (quando foi registrado 2,9 milhões). Ela recuou 10,3% no ano.
Desemprego: o que isso significa para a economia
O desemprego, por sua vez, está diretamente relacionado ao desemprego, que, por sua vez, está ligado ao mercado de trabalho e sua força. A alta do desemprego pode trazer mais inflação para o país, o que significa que os juros podem subir, e a Selic, a taxa básica de juros no Brasil, pode ficar mais alta. Isso levaria a empréstimos e financiamentos mais caros, menos consumo, menos dinheiro em circulação e preços tendentes a cair.
A inflação, portanto, entra nos eixos novamente. No momento atual, o Banco Central aumentou a Selic e acelerou o ritmo de avanços, com uma alta de um ponto percentual, tudo isso devido à preocupação com a inflação. A autoridade monetária já cravou que a taxa básica de juros deve continuar subindo, e a taxa de juros pode alcançar 14,25% logo no começo de 2025.
Desemprego: um indicador importante
O desempregado, portanto, é um indicador importante para a economia. A população desempregada é de 6,8 milhões e recuou nas duas comparações: ficou 7,0% (menos 510 mil pessoas) menor no trimestre e 17,5% menor (menos 1,4 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desempregados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
A população ocupada é de 103,9 milhões e foi recorde da série histórica. A população subocupada por insuficiência de horas foi de 5,1 milhões e não teve variação significativa no trimestre, mas caiu 6,6% (menos 363 mil pessoas) no ano. A população fora da força de trabalho é de 66,0 milhões e recuou 0,8% no trimestre e 0,8% no ano. A população desalentada é de 3,0 milhões e foi a menor desde o trimestre encerrado em abril de 2016 (quando foi registrado 2,9 milhões). Ela recuou 10,3% no ano.
Fonte: @ Valor Invest Globo