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Erivaldo sumiu após viagem de ônibus do Paraná para Alagoas, mas já prestou depoimento à polícia e retornou para casa recentemente. Junior Silvino é procurado pelo Ministério Público Estadual.
Erivaldo Clemente da Silva, um dos alagoanos que tiveram um desaparecimento depois de uma viagem de ônibus do Paraná para Alagoas, em maio deste ano, já prestou depoimento à polícia e contou que voltou para casa há aproximadamente duas semanas. O amigo dele, Junior Silvino da Silva, segue desaparecido.
Após o sumiço de Erivaldo e Junior, a comunidade local mobilizou esforços para encontrar pistas sobre o desaparecido. Até o momento, não há informações concretas sobre o paradeiro de Junior Silvino da Silva, aumentando a preocupação de todos os envolvidos nesse misterioso sumiço.
Desaparecimento de Alagoanos durante Viagem de Ônibus
Uma informação crucial foi confirmada à equipe de produção da TV Pajuçara pela Polícia Civil alagoana nesta manhã de terça-feira (09), cerca de dois meses após o misterioso caso de Erivaldo e Junior. Os dois amigos foram incluídos no renomado Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID), uma iniciativa do Ministério Público Estadual (MPAL), no dia 21 de maio deste ano.
A jornada de Erivaldo e Junior teve início no estado do Paraná, no dia 8 daquele mês, com destino a Maceió, prevendo-se a chegada para o dia 10. No entanto, o ônibus no qual deveriam estar a bordo fez uma parada na rodoviária da capital alagoana, sem os amigos entre os demais passageiros.
As autoridades policiais de Minas Gerais, onde os jovens desembarcaram, conduziram investigações que culminaram na denúncia de um incidente de importunação sexual ocorrido no transporte coletivo. Segundo relatos, um dos alagoanos foi solicitado a desembarcar do ônibus após ser suspeito de comportamento inadequado com uma passageira, sendo acompanhado pelo amigo. Erivaldo afirmou em seu depoimento que acredita que Junior ainda não tenha se apresentado por receio das possíveis repercussões da acusação.
O sumiço de Junior permanece um mistério sob investigação da Seção Antissequestro da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). O delegado responsável pelas apurações é João Marcello de Almeida. (Crédito da Imagem: Plid/AL)
Fonte: © TNH1