Pedro Henrique, adolescente negro e homossexual, de 14 anos, enfrentou episódios de discriminação no colégio de elite com bolsas para alunos, sob a coordenação do Ismart.
Resumo Imagem: Unsplash O estudante beneficiário do Colégio Bandeirantes, instituição de prestígio em São Paulo, compartilhou experiências de bullying com a família antes de falecer. ‘Zombaram de mim por ser gay’, ‘Não quero mais voltar. Fui humilhado (na frente) de todos. Não aguento mais. Fiquei preso no banheiro por 50 minutos, chorando.
Os casos de assédio moral nas escolas precisam ser combatidos com urgência. A violência verbal e psicológica afeta profundamente os estudantes e pode ter consequências devastadoras. É fundamental que a sociedade, as instituições de ensino e as famílias se unam para prevenir e combater o bullying em todas as suas formas. adolescentes enfrentando o bug
Episódios de Bullying Afetam Adolescente em Colégio de Elite
Pedro Henrique, um jovem estudante, enviou mensagens à sua mãe relatando situações de humilhação e assédio moral. As mensagens foram divulgadas pela revista Piauí. Ele decidiu junto com sua mãe procurar a coordenação do Ismart, instituição que oferece bolsas para alunos de baixa renda em colégios renomados, como o Bandeirantes, em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
O Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos, conhecido como Ismart, proporcionou a Pedro uma consulta com uma clínica de psicologia, custeada pela instituição. A diretora-executiva do Ismart, Mariana Rego Monteiro, destacou a importância do suporte oferecido ao jovem.
Após um período, Pedro comunicou à mãe que o agressor sofreu alguma sanção, mas não tocou mais no assunto. Seu irmão mais velho revelou que a família tem origem humilde e valoriza a educação como meio de ascensão social. O irmão de Pedro, também bolsista, não denunciou mais as agressões por receio de prejudicar a família.
Antes de tirar sua própria vida, Pedro tentou suicídio, mas foi impedido pelo irmão. O jovem, negro, periférico e homossexual, conquistou uma bolsa integral no Bandeirantes após um rigoroso processo seletivo. No entanto, enfrentou dificuldades de integração na escola e sofreu bullying ao longo do ano.
A morte de Pedro gerou comoção nas redes sociais, com críticas à postura do colégio diante do ocorrido. Um grupo de alunos protestou em frente à instituição, que enviou uma coroa de flores para o velório, mas não manteve contato com a família.
O Bandeirantes afirmou que, em maio, houve um episódio isolado de provocação, prontamente abordado pela escola. A tragédia evidencia a importância de combater o bullying e oferecer apoio emocional aos estudantes. Em casos de pensamentos suicidas, é fundamental buscar ajuda especializada, como o CVV, que oferece suporte 24 horas por dia.
Fonte: @ Nos