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Técnico analisa empate por 1 a 1 com Vasco, em São Januário: Entrevista coletiva após lance violentíssimo. Ferida aberta hoje.
Tchê, Tchê, o empate em São Januário e o gol no fim de Vegetti que tirou a vitória do Botafogo não foram as únicas coisas que não agradaram ao técnico Artur Jorge, neste sábado. Em entrevista coletiva após a partida, o português se queixou da arbitragem no 1 a 1 com o Vasco, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
No segundo tempo, o volante do Vasco cometeu uma falta dura, resultando em um cartão amarelo. O técnico alvinegro expressou sua insatisfação com a atuação do árbitro, destacando a importância de um bom desempenho dos juízes para o fair play no futebol. O treinador ressaltou a determinação dos jogadores em campo, apesar das dificuldades enfrentadas durante a partida.
Tchê, Tchê: O jogador alvinegro ferido em entrada violentíssima
O técnico do Botafogo fez duras críticas ao VAR por não ter interferido após a entrada de Hugo Moura em Tchê, Tchê. A situação ocorreu no primeiro tempo, durante a partida em São Januário. O treinador destacou a gravidade da infração e ressaltou que não pode passar impune.
Durante uma coletiva após o jogo, Artur Jorge expressou sua insatisfação com a situação: ‘Vou reclamar também. Vocês têm que fazer essa análise. Uma entrada violentíssima hoje no primeiro tempo em Tchê, Tchê. Obrigou-me a tirá-lo no segundo tempo, está com uma ferida aberta, e eu não sei quando vou tê-lo à disposição de novo para jogar’, afirmou.
A entrada que causou a lesão em Tchê, Tchê aconteceu aos 24 minutos do primeiro tempo. O volante do Vasco acabou acertando a canela do jogador, que precisou ser atendido no gramado. Apesar da gravidade do lance, a arbitragem apenas assinalou a falta. Mais tarde, Hugo Moura recebeu um cartão amarelo por falta em outro jogador.
O técnico reforçou a importância da intervenção do VAR em lances como esse: ‘Foi uma entrada violenta em Tchê, Tchê, e o VAR tem que intervir. Isso é criticar e ficar insatisfeito com momentos de jogo que condicionam e alteram. Podem passar impunes numa situação que aconteceu pela segunda vez. Com a imagem parada, o jogo parou, e eu já vi a imagem. É por demais evidente que não pode passar impune uma entrada daquelas.’
Apesar do empate que garantiu um ponto ao Botafogo como visitante, o treinador demonstrou insatisfação com o resultado: ‘Um clássico é sempre um clássico. Um jogo que não tem favorito. A análise que faço é em cima do resultado. Não é um resultado que o Botafogo pode ficar satisfeito. Olhando pelo contexto, é mais um ponto somado fora de casa. Mas naquilo que é o Botafogo que eu idealizo e pela desilusão dos meus atletas, digo que não ficamos satisfeitos com o resultado.’
Fonte: © GE – Globo Esportes