Registramos uma queda de 55% nas perdas, com perjuízo de R$ 324,2 milhões. Altas despesas-monetárias e câmbio negativo afetam o resultado-financeiro.
A Azul é uma companhia aérea brasileira que teve um resultado desafiador no início deste ano, com um prejuízo líquido de R$ 1,05 bilhão, um aumento de 43% em relação ao prejuízo líquido de R$ 736,6 milhões no mesmo período do ano passado. As despesas monetárias e cambiais foram os principais fatores que contribuíram para esse resultado.
Apesar das dificuldades enfrentadas pela Azul, a empresa continua focada em superar os desafios e buscar maneiras de melhorar sua performance no mercado aéreo. A companhia está comprometida em encontrar soluções inovadoras para garantir sua sustentabilidade financeira e operacional a longo prazo.
Azul: Empresa Aérea Registra Queda de 55% nas Perdas no Trimestre
A Azul, companhia aérea, ajustada por não recorrentes, viu suas despesas-monetárias diminuírem em 55% no trimestre, resultando em um prejuízo de R$ 324,2 milhões. Amparada por uma demanda sólida por transporte aéreo, a empresa alcançou no trimestre uma receita de R$ 4,68 bilhões, um aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, marcando um recorde para o período.
Com foco exclusivo no transporte de passageiros, a receita cresceu 4,5%, atingindo R$ 4,36 bilhões. O preço da tarifa foi um fator crucial para o desempenho da companhia. O indicador que avalia o preço médio pago pelo passageiro por quilômetro voado alcançou R$ 0,498, estabelecendo um novo recorde para o primeiro trimestre e representando um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
No que diz respeito ao volume, a Azul transportou 7,2 milhões de passageiros no trimestre, um aumento de 2,1% em comparação com o ano anterior. O Ebitda atingiu um patamar recorde para o primeiro trimestre, registrando um crescimento de 37% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 1,4 bilhão, com uma margem de 30,3%.
O resultado financeiro teve um impacto negativo significativo, totalizando perdas de R$ 1,9 bilhões, um aumento de 146%. A empresa enfrentou uma perda líquida de R$ 847,3 milhões no trimestre, em contraste com um ganho de R$ 551,5 milhões no mesmo período do ano passado, devido à depreciação de 1,6% do real brasileiro em relação ao dólar americano no final do período, resultando em um aumento nos passivos de arrendamento e empréstimos denominados em moeda estrangeira.
Ao término do trimestre, a dívida líquida da Azul alcançou R$ 20,87 bilhões, representando um aumento de 7,7% em relação ao trimestre anterior e 9,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. O índice de endividamento (dívida líquida sobre o Ebitda) ficou em 3,7 vezes, uma redução de 1,4 ponto em relação ao trimestre anterior.
Em comunicado que acompanha os resultados financeiros, o diretor-executivo, John Rodgerson, destacou que a Azul encerrou o trimestre com uma posição de liquidez sólida de R$ 2,7 bilhões, equivalente a 14% da receita dos últimos doze meses.
Fonte: @ Valor Invest Globo