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Lavagem intravaginal com produtos antissépticos ou sabão íntimo pode alterar o pH vaginal, prejudicando a higiene íntima e causando riscos à saúde.
Banho vaginal é a higienização intravaginal, ou seja, no interior do canal vaginal, utilizando água, produtos antissépticos e/ou sabonete íntimo, com o intuito de remover secreção vaginal, esperma ou fluxo menstrual do canal vaginal.
Para manter a saúde íntima em dia, é importante realizar o banho vaginal de forma adequada, seguindo as orientações médicas e utilizando produtos específicos para a região íntima.
Os riscos da ducha vaginal
Apesar de se acreditar que a ducha vaginal, também conhecida como ducha íntima, é um método mais eficaz para prevenir infecções e garantir a higiene, a sua realização não é indicada, pois podem promover alteração do pH vaginal normal, aumentando o risco de doenças. Para realizar a higiene íntima de forma adequada, o ideal é lavar a região genital externa com água e sabão neutro ou sabonete íntimo, e não realizar duchas vaginais, para não prejudicar a saúde íntima da mulher.
Para que serve a ducha vaginal?
A ducha vaginal serve para prevenir ou tratar infecções vaginais, melhorar o mau odor, realizar a higiene íntima pessoal, limpar o corrimento vaginal ou o sangue menstrual, lavar antes ou após o contato íntimo. Além disso, algumas mulheres realizam a ducha vaginal para limpar o sêmen após o contato íntimo e evitar uma possível gravidez, ou para evitar infecções sexualmente transmissíveis (IST).
Se lavar depois da relação evita gravidez?
Se lavar ou fazer a ducha vaginal depois da relação não impede uma gravidez e não previne ou trata infecções sexualmente transmissíveis, sendo por isso recomendado usar métodos contraceptivos e camisinha em todas as relações sexuais.
Como é feita a ducha vaginal?
A ducha vaginal é feita com um dispositivo que contém um bulbo e uma cânula vaginal, que pode ser comprado em farmácias ou drogarias. Para fazer a ducha vaginal deve-se seguir alguns passos: colocar a água ou outras soluções no bulbo da ducha vaginal, conectar a cânula vaginal no bulbo, posicionar-se de forma confortável, que pode ser agachada ou em pé, aplicar um pouco de vaselina ou lubrificante à base de água no bocal da cânula, inserir suavemente a cânula dentro do canal vaginal, apertar o bulbo suavemente para liberar a solução dentro do canal vaginal, lavar a região externa da vagina com sabonete íntimo e água, lavar a cânula vaginal e o bulbo com sabonete antibacteriano. A ducha vaginal pode ser feita durante o banho ou em uma banheira vazia ou bidê, por exemplo.
Quais soluções podem ser usadas na ducha vaginal?
A ducha vaginal pode ser feita com água pura ou soluções feitas com uma mistura de água e bicarbonato de sódio, vinagre ou iodo, por exemplo. Além disso, a ducha vaginal também pode ser feita com produtos antissépticos e/ou sabonetes íntimos.
Os riscos da ducha vaginal
Os principais riscos da ducha vaginal são:
1. Infecções vaginais
A ducha vaginal pode promover a alteração do pH e da flora vaginal, que são responsáveis por manter o ambiente vaginal saudável e, assim, aumenta o risco de infecções genitais, como candidíase recorrente ou vaginose bacteriana, por exemplo.
2. Doença inflamatória pélvica (DIP)
A ducha vaginal pode aumentar o risco de doença inflamatória pélvica causada principalmente por ISTs, como gonorreia ou clamídia. Isso porque ao realizar a ducha vaginal existe um
Fonte: @ Tua Saude