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Com a interdição do aeroporto internacional de Porto Alegre sem previsão de reabertura, a Base Aérea de Canoas, localizada na região metropolitana da capital gaúcha, assumiu o papel de principal hub logístico de apoio às atividades de socorro e suporte às vítimas das enchentes em todo o estado. É na Base Aérea de Canoas que a chegada de suprimentos, equipes de resgate e o controle do tráfego aéreo estão concentrados, garantindo a agilidade e eficiência das operações.
Diante da importância estratégica da Base Aérea de Canoas nesse contexto, as forças armadas mobilizam recursos para coordenar a logística de apoio militar às regiões afetadas pelas enchentes. É crucial garantir que as ações de operação resgate sejam céleres e eficazes, visando minimizar os danos e prestar assistência humanitária às comunidades necessitadas, evidenciando a essencialidade do papel desempenhado pela Base Aérea de Canoas nesse momento crítico.
Apoio logístico na Base Aérea de Canoas
Devido à crescente demanda, o General Marcelo Guedon, do Exército Brasileiro, observou, durante a reunião oficial do governo federal nesta segunda-feira (6), que a Base Aérea de Canoas, com sua capacidade limitada para grandes aeronaves, enfrentava dificuldades para centralizar toda a logística da operação, sobretudo no que diz respeito aos donativos que estavam chegando em grande volume. Em vista disso, ele propôs a descentralização das entregas para outros aeroportos regionais do estado, a fim de não sobrecarregar Canoas e garantir a eficiência das operações de atendimento.
Desafios da operação de resgate
O General argumentou que concentrar completamente em Canoas a chegada de donativos poderia inviabilizar a operação de resgate, sugerindo a manutenção de 11 ou 12 aeroportos que atendem diferentes regiões do estado. Nesse contexto, na segunda-feira (6), a aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira desembarcou em Canoas com aproximadamente 18 toneladas de mantimentos doados, reforçando a importância do trabalho integrado entre militares e civis no auxílio às vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul.
Resgate e assistência na região
Até o momento, a ação conjunta resultou no resgate de 46 mil pessoas, com destaque para os 5 salvamentos aéreos realizados. Com mais de 10,3 mil militares engajados na operação, cerca de 42 aeronaves, mais de 1,1 mil viaturas e aproximadamente 250 embarcações, o trabalho integrado tem sido crucial para atender às demandas emergenciais da região e coordenar as operações de resgate.
Planejamento para reparação e reconstrução
Na reunião, o ministro Rui Costa enfatizou a importância de levantar as demandas de reparação e reconstrução, com foco inicial em escolas, creches, unidades de saúde e hospitais. Esse levantamento ocorre paralelamente aos esforços de resgate, com a previsão de início das ações a partir de quarta-feira (8) e destaque para a elaboração de projetos que visem a reconstrução de infraestruturas essenciais fora das áreas sujeitas a enchentes.
Situação atual e desafios futuros
Os números atuais da tragédia climática no Rio Grande do Sul demonstram a gravidade da situação, com 85 vítimas fatais, 134 desaparecidos e 339 feridos. Mais de 1,1 milhão de pessoas foram afetadas, sofrendo com problemas como falta de luz e escassez de água. Além disso, mais de 153 mil indivíduos estão desalojados e 47,6 mil abrigados, evidenciando a urgência na realização de obras de reparação e reconstrução para amenizar os impactos das enchentes em 385 municípios gaúchos.
Fonte: @ Agencia Brasil