Investidores esperam novos estímulos econômicos em China, com foco em inflação, índice de preços e de gastos com consumo e ações de automóveis.
As bolsas de valores no Brasil e na América Latina seguiram o movimento da Wall Street em alta no final de semana, mas com algumas variações significativas, em uma semana mais curta devido a feriados. Em particular, a bolsa chinesa bolsas registrou um aumento considerável.
As bolsas da Ásia também fecharam em alta, seguindo os ganhos de sexta-feira, com o índice Nikkei 225 no Japão avançando 1,19% a 39.161,34 e o índice Kospi da Coreia do Sul aumentando 1,57% a 2.442,01. Em Street, os investidores esperam novos estímulos econômicos, contribuindo para a alta das bolsas. De qualquer forma, a semana foi marcada por uma mixturada de movimentos nos mercados.
Altas e baixas nas bolsas
O índice Hang Seng de Hong Kong, que mede o desempenho de empresas cotadas na bolsa de valores da cidade-estado, registrou um aumento de 0,82% e alcançou a marca de 19.883,13 pontos a 15 de dezembro. Já na China continental, o índice Xangai Composto, que abrange cerca de 900 empresas listadas na bolsa de valores de Xangai, apresentou um declínio de 0,50% e atingiu 3.351,25 pontos.
Escala de preços sobrecarregada
O índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos Estados Unidos, o indicador de inflação mais utilizado pelo Federal Reserve (Fed), veio abaixo dos prognósticos em novembro. Esse desempenho contribuiu para aumentar as expectativas de cortes de juros pelo banco central americano.
Ações de automóveis lideram
Em Tóquio, as ações de automóveis lideraram os ganhos, pois a Honda e a Nissan planejam criar uma empresa holding conjunta, que será listada na bolsa de valores de Tóquio em agosto de 2026. Essa medida visa integrar as operações das duas empresas.
Mudanças nas medidas de estímulo na China
Os investidores estão atentos a sinais sobre possíveis medidas de estímulo adicionais na China antes do fim do ano. No entanto, a probabilidade dessas medidas é considerada baixa.
A economia deve registrar um crescimento razoável no quarto trimestre, com base em um suporte fiscal mais forte, segundo Gabriel Ng, economista da Capital Economics. Essa declaração foi publicada originalmente no Valor PRO, um serviço de informações em tempo real do Valor.
Fonte: @ Valor Invest Globo