Belo e Lusa negociam se tornarem SAFs, somando 60+ equipes que competem em divisões nacionais, com modelo e termos de investidores-projetos, projeto-de-R$, campanha-na-primeira, melhor-campanha-na e escudo-causa-polêmica.
Além de gerar economia e agilidade nas decisões, a adoção da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) pelo Botafogo-PB e Portuguesa deve melhorar a governança corporativa dessas duas instituições esportivas. A Sociedade Anônima do é um modelo de governança que se adapta bem à realidade esportiva, favorecendo a tomada de decisões mais rápidas e menos politizadas, o que impulsiona o crescimento.
Ainda que a governança corporativa seja um assunto complexo, a transição para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) pelo Botafogo-PB e Portuguesa poderá trazer benefícios, como a melhoria da governança corporativa e a agilidade nas decisões, o que impactará positivamente no futebol. Isso é o que se espera da Sociedade Anônima do para esses clubes, como também para outros que fizeram a transição sem a perda da competitividade.
Sociedade: A Nova Realidade do Futebol Brasileiro
A adesão à Sociedade Anônima do Futebol (SAF) tem sido um movimento em expansão no Brasil, com equipes de diversas regiões do país adotando esse modelo, atraindo investidores-projetos e melhor-campanha-na-primeira. No entanto, a implementação da SAF no futebol brasileiro não garante sucesso imediato, como o exemplo do Coritiba demonstra, que enfrenta dificuldades na Série B.
A medida visa garantir sustentabilidade financeira e competitividade esportiva, como o caso do Belo, que espera concluir o processo de formalização da SAF em assembleia ao final do mês, com investidores apresentando um projeto de R$ 1 bilhão e meta de voltar à Série A em 2029. A campanha-na-primeira do Botafogo-PB, que disputou a Terceirona, já permitiu um avanço significativo, com o clube obtendo a melhor campanha-na-primeira da história da 3ª divisão.
A partir da oficialização da SAF, os novos gestores projetam investimentos de cerca de R$ 300 milhões ao longo dos próximos 15 anos, como no caso do Botafogo-PB. No entanto, a implementação da SAF no futebol brasileiro não garante sucesso imediato, como o exemplo do Coritiba demonstra, que enfrenta dificuldades na Série B.
A SAF da Portuguesa apresentou um projeto de R$ 1 bilhão e meta de voltar à Série A em 2029, enquanto o Tupi aprovou a constituição de SAF e ingresso em Recuperação Judicial. A escalação de SAFs em diversas regiões do país é um indicativo da aceitação do modelo, com destaque para o Nordeste, Bahia e Fortaleza, que concentram o maior número de clubes nessa modalidade.
A Sociedade Anônima do Futebol (SAF) tem sido adotada por equipes de diversas regiões do país, com destaque para o Nordeste, Bahia e Fortaleza, que concentram o maior número de clubes nessa modalidade. Em 2024, o Brasil conta com oito SAFs na Série A, seis na Série B, cinco na Série C e oito na Série D, com destaque para o Nordeste, Bahia e Fortaleza.
A sociedade na escalação de SAFs em diversas regiões do país é um indicativo da aceitação do modelo, com destaque para o Paraná, que concentra o maior número de clubes nessa modalidade. A campanha-na-primeira do Botafogo-PB, que disputou a Terceirona, já permitiu um avanço significativo, com o clube obtendo a melhor campanha-na-primeira da história da 3ª divisão.
Fonte: © GE – Globo Esportes