Comerciante de Ouro Branco, no Sertão de AL, condenado por práticas sexuais em estabelecimento comercial. Audiência do MP.
Via @portalg1 | Um comerciante de Ouro Branco, no Sertão de Alagoas, foi sentenciado a 274 anos de detenção por abusar de 20 meninos em uma decisão divulgada nesta sexta-feira (24). De acordo com o Ministério Público de Alagoas (MP-AL), ele utilizava dinheiro, bebida alcoólica e até doces como forma de obter relações sexuais. Existe a possibilidade de apelação da sentença. O comerciante foi detido em fevereiro deste ano.
O negociante condenado pelo crime chocou a comunidade local e gerou indignação nas redes sociais. A atitude do comerciante foi considerada repugnante e inaceitável. A justiça agiu com rigor diante da gravidade dos atos cometidos. A condenação do comerciante serve como alerta para a importância de proteger as crianças e adolescentes de abusos e exploração. A sociedade espera que casos como esse não se repitam e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.
Comerciante condenado por estupro de vulnerável e corrupção de menores no Sertão de Alagoas
Com o desfecho do caso, o comerciante permanece detido. Os abusos sexuais ocorriam nas dependências da tabacaria do empresário, ao longo dos últimos nove meses. As vítimas, com idades entre 10 e 17 anos, eram atraídas ao local sob a promessa de recompensas por práticas sexuais. O Ministério Público de Alagoas (MP-AL) revelou que o comerciante foi sentenciado por diversos crimes, incluindo estupro de vulnerável, corrupção de menores, assédio sexual e fornecimento de bebidas alcoólicas a menores. Como resultado, ele teve sua licença do estabelecimento comercial revogada e terá que indenizar cada vítima em R$ 5 mil.
O acusado seduzia os jovens, atraindo-os para seu comércio com a oferta de cigarros, bebidas, doces e até dinheiro em troca de favores sexuais. Os relatos são chocantes e revoltantes, mas também servem como incentivo para continuarmos expondo criminosos desse tipo, afirmou o promotor João de Sá. Segundo o MP-AL, muitas das vítimas foram abusadas repetidamente. O comerciante abusava de sua influência para calar as vítimas e continuar aliciando-as, oferecendo valores entre R$ 100 e R$ 300 por ato sexual.
Durante o julgamento, a defesa do acusado alegou que ele sofria de distúrbios mentais. No entanto, o promotor destacou que, durante a audiência de instrução e julgamento, o comerciante afirmou não possuir qualquer deficiência física ou mental.
Para denunciar casos de violência contra crianças e adolescentes em Alagoas, é possível recorrer às delegacias, à internet, aos conselhos tutelares, ao Ministério Público, à Polícia Militar e até mesmo por telefone. É essencial que a sociedade se mobilize para combater tais abusos e garantir a proteção dos mais vulneráveis.
Fonte: © Direto News