Estudo americano identificou: 3 de 5 bebes compartilhavam de superfícies de sono à morte; casos SUID EUA (2011-2020): adultos drogados/alcoólicos, precários fatores de dormir, posições, atendimento público (0-5 anos), riscos SUID. (137 caracteres)
Uma pesquisa recente divulgada pela Academia Americana de Pediatria (AAP) apontou que 60% dos casos de morte súbita e inesperada em bebês (SUID, na sigla em inglês) estão relacionados ao compartilhamento de superfícies para dormir, como camas, cadeiras e sofás, com outra pessoa. O estudo, conduzido por uma equipe que contou com a participação de pesquisadores do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, analisou 7.595 casos de SUID em 23 regiões dos Estados Unidos no período de 2011 a 2020.
Além disso, é crucial conscientizar sobre os riscos associados às camas compartilhadas, cadeiras de dormir e sofás para dormir para garantir a segurança dos bebês durante o sono. A prevenção é fundamental nesses casos delicados, e a educação dos pais e cuidadores sobre práticas seguras de sono pode salvar vidas. Compartilhar superfícies para dormir com bebês requer cuidados específicos e atenção redobrada em relação à posição do bebê e ao ambiente de sono.
Os riscos do compartilhamento de superfícies para dormir
Os resultados de um estudo recente destacaram a preocupante realidade de que três em cada cinco bebês estavam dividindo uma superfície para dormir no momento da morte. Essas superfícies de sono compartilhadas, como camas compartilhadas, cadeiras de dormir e sofás para dormir, representam um perigo significativo, como evidenciado pelos casos de SUID em jurisdições dos EUA entre 2011 e 2020.
A análise revelou que os bebês que compartilhavam a superfície para dormir e vieram a óbito apresentavam características distintas daqueles que não compartilhavam. Em sua maioria, esses bebês pertenciam a famílias que dependiam de assistência pública à saúde e tinham entre 0 e 3 meses de vida, ressaltando a importância da assistência pública à saúde para pessoas com idade entre 0 a 5 anos.
Além disso, os pesquisadores identificaram múltiplos fatores de precário dormir associados aos casos de SUID, como a posição de dormir dos bebês e a presença de adultos sob efeito de drogas ou álcool no momento da tragédia. É alarmante observar que mais de três quartos de todos os casos de SUID envolviam tais fatores de risco.
Surpreendentemente, a maioria dos bebês compartilhava a superfície apenas com adultos, em cama de adulto e com outra pessoa, destacando a necessidade urgente de conscientização sobre os perigos do compartilhamento de superfícies para dormir.
Com cerca de 3.400 casos de SUID nos EUA a cada ano, é crucial seguir as diretrizes de segurança do sono recomendadas pela AAP. Colocar os bebês para dormir de costas, em uma superfície firme e plana, e sem objetos macios ou roupas de cama soltas são medidas essenciais para reduzir o risco de SUID.
Os autores do estudo enfatizaram a importância de abordar as práticas de sono infantil de forma abrangente durante as consultas pré-natais e de rotina. Envolver os pais nessas discussões, auxiliando-os a tomar decisões seguras, é fundamental para mitigar os perigos associados ao compartilhamento de superfícies para dormir.
Fonte: © CNN Brasil