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Americanas adia balanços; credores aprovam plano de recuperação com comitê independente.
Americanas
A Americanas informou que adiará a publicação de suas demonstrações financeiras referentes ao ano de 2023 e ao primeiro trimestre de 2024, que estavam agendadas para o dia 31 de julho.
Essa decisão da Americanas reflete a preocupação das empresas em garantir a transparência e a precisão de suas informações financeiras. É fundamental que as organizações mantenham um padrão elevado de prestação de contas e comunicação com seus investidores e stakeholders. A postergação da divulgação das demonstrações financeiras pela Americanas demonstra seu compromisso com a integridade e a responsabilidade corporativa.
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Segundo informações recentes, o adiamento das demonstrações financeiras foi considerado essencial devido à entrega, para os auditores independentes das organizações, dos resultados da investigação conduzida pelo comitê independente sobre as irregularidades contábeis. Além disso, as compañias informaram que os corporações titulares da maioria dos créditos quirografários detidos contra a empresa e suas subsidiárias JSM Global, B2W Digital Lux e ST Importações aderiram ao plano de recuperação judicial do Grupo Americanas, que foi homologado em fevereiro de 2024.
Neoenergia, por sua vez, teve seu conselho de administração aprovando a formação de uma ‘joint venture’ com a espanhola Carbon2Nature, controlada pela Iberdrola, para a produção e subsequente comercialização de créditos de carbono. Essa nova parceria, denominada Carbon2Nature Brasil, promete trazer avanços significativos no setor ambiental.
No universo das organizações, o Grupo Casas Bahia divulgou que as corporações Pentágono e Opea aderiram voluntariamente às condições estabelecidas no plano de recuperação extrajudicial (PRE) da empresa em relação aos créditos que possuem. Enquanto isso, o conselho de administração da Randon aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio no valor de R$ 50,64 milhões, equivalente a R$ 0,1542 por ação ordinária e preferencial.
Já na Fras-le, o conselho de administração aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio, totalizando R$ 65,6 milhões, ou R$ 0,2458 por ação. Por outro lado, a Log CP teve seu conselho de administração autorizando um novo programa de recompra de até 5 milhões de ações ordinárias, com validade de 18 meses.
Por fim, a Paranapanema deu início à primeira etapa do processo de refino de cobre, transformando sucata de cobre em ânodo de cobre na Unidade de Dias D’Ávila. Essa fase marca o início da retomada parcial das operações da unidade na Bahia, trazendo perspectivas positivas para o futuro da empresa.
Fonte: @ Valor Invest Globo