Rotas oferecidas por Azul e Gol podem ser unificadas, extintas ou alteradas, gerando dúvidas em clientes, membro de intenções, união efetiva, programas de fidelidade, milhas e serviços de comunicação.
Após o anúncio do memorando de intenções para fusão entre Azul e a Gol, consumidores começaram a questionar o impacto da medida nos preços das passagens aéreas, principalmente em relação às companhias aéreas menores que poderiam ser afetadas pela concentração de mercado. Além disso, também estarão sob risco os programas de fidelidade, que podem ser reestruturados para melhor atender aos consumidores, garantindo assim uma experiência mais personalizada.
A fusão entre as duas principais companhias aéreas do Brasil pode afetar a concorrência e, consequentemente, os preços das passagens aéreas. Alguns consumidores podem se sentir impactados, pois as companhias aéreas menores podem não ter a capacidade de competir com as grandes empresas. No entanto, as empresas também podem aproveitar a oportunidade para melhorar a experiência do consumidor, oferecendo mais opções e benefícios aos clientes.
Consumidores na mira da fusão entre Gol, Avianca e Azul
A recente fusão entre as linhas aéreas Gol, Avianca e Azul gerou um debate intenso sobre os direitos dos consumidores. Para entender como a união dessas empresas afetará os clientes, o Procon-SP solicitou informações à Azul e à Abra, controladora da Gol e da Avianca. A autarquia buscou garantir que as companhias sejam transparentes em suas ações, considerando os direitos dos consumidores em cada etapa do processo.
O consumidor, prioridade na fusão
A efetiva união entre as companhias está prevista para 2026, mas o anúncio do memorando de intenções já gerou dúvidas entre os consumidores. Muitos clientes compram viagens com antecedência para garantir preços melhores, e a fusão pode afetar diretamente esses planos. O Procon-SP ressalta que os consumidores têm direitos garantidos, como o cumprimento da oferta, opções equivalentes em qualidade e preço ou a devolução do valor pago, conforme o Código de Defesa do Consumidor.
Programas de fidelidade sob escrutínio
A fusão também impactará os programas de fidelidade das companhias. As empresas podem optar pela criação de um novo modelo de negócio ou manter os programas de forma independente. No entanto, os consumidores precisam ser alertados com antecedência e receber todos os detalhes e opções para escolher de acordo com a sua conveniência. O diretor Executivo do Procon-SP, Luiz Orsatti Filho, enfatiza que o que foi acordado anteriormente por cada empresa com o consumidor não pode sofrer alterações.
Impactos nos consumidores
A fusão de companhias aéreas sempre gera impactos nos consumidores, seja pela estrutura em aeroportos, sistemas de gestão de venda de bilhetes, opções de voos, entre outros. O Procon-SP destaca que as empresas devem responsabilizar-se por honrar todas as obrigações contratadas, como milhas, destinos, datas e horários de viagens contratados. Além disso, as empresas precisam criar uma estrutura de comunicação com todos os seus públicos, em especial consumidores, para evitar prejuízos em função de eventuais modificações nas suas operações.
Consumidores, a chave para o sucesso da fusão
A efetiva união entre as companhias depende da consideração dos direitos dos consumidores em cada etapa do processo. O Procon-SP está empenhado em garantir que as empresas sejam transparentes e que os consumidores sejam informados sobre as modificações nas operações das companhias. Ao considerar os consumidores como prioridade, as empresas podem criar uma estrutura que atenda às necessidades de todos os envolvidos no processo de fusão.
Consumidores e serviços de comunicação
A criação de uma estrutura de comunicação eficaz é fundamental para o sucesso da fusão. As empresas precisam garantir que os consumidores sejam informados sobre as modificações nas operações, como rotas oferecidas por ambas as companhias podem ser unificadas, extintas ou alteradas. Isso garante que os consumidores sejam capazes de tomar decisões informadas sobre suas viagens futuras.
Membro de intenções e consumidores
O anúncio do memorando de intenções entre as empresas gerou dúvidas entre os consumidores. O Procon-SP enfatiza que os consumidores precisam ser considerados em cada etapa do processo de fusão. A efetiva união entre as companhias deve garantir que os consumidores sejam informados e que seus direitos sejam protegidos.
Fonte: @ Valor Invest Globo