Empresário de 24 anos, Fernando, classificado como fugitivo. Polícia busca-o há três dias. Acusado de homicídio doloso gravíssimo e lesão corporal grave. Penas até 20 anos se condenado. Habeas corpus solicitado no STJ. Buscas em andamento. Promotoria motivos inválidas. Informações repetidas da mãe. Negou prisão preventiva três vezes, pediu novamente, aceitou recurso. Prisão preventiva declaração da Justiça de São Paulo.
A defesa do empresário e condutor do Porsche Fernando Sastre de Andrade Filho, representada pelos advogados Jonas Marzagão e Elizeu Neto, solicitou a concessão de prisão preventiva no STJ na madrugada de segunda-feira (6). Fernando, com 24 anos, é considerado foragido, e as autoridades estão empenhadas no terceiro dia de buscas do empresário.
Segundo informações recentes, a defesa do empresário está buscando formas de evitar a prisão preventiva judicial e garantir a continuidade do processo legal. Até o momento, não há posicionamento oficial sobre o pedido de detenção preventiva no caso. A situação permanece em constante evolução, e novas atualizações são aguardadas nas próximas horas.
Justiça Negou Prisão Preventiva pela Terceira Vez
No desenrolar do caso em que ele é réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, a prisão preventiva judicial tornou-se um ponto de destaque. O empresário enfrenta a possibilidade de até 20 anos de reclusão se condenado. A fatídica situação ocorreu em 31 de março, quando, dirigindo um Porsche a 156 km/h, colidiu com o veículo do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, 52, que veio a falecer após o acidente.
A defesa, em seu pedido de habeas corpus no STJ, argumentou que a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo era considerada ilegal e desproporcional. Nessa jornada jurídica, o Ministério Público de São Paulo solicitou a detenção preventiva do empresário em três ocasiões, todas negadas anteriormente pelo judiciário.
Enquanto o STJ ainda não havia analisado o pedido de habeas corpus, a polícia estava no estágio de buscas pelo empresário. A decisão de comparecer às autoridades foi tomada pelo réu em conjunto com seu advogado, Jonas Marzagão, que declarou que o empresário pretendia realizar despachos com o juiz do caso na segunda-feira.
Durante o desenrolar dos eventos, surgiram reviravoltas no processo. O juiz da 1ª Vara do Júri de São Paulo, Roberto Zanichelli Cintra, negou pela terceira vez o pedido de prisão preventiva, alegando que as motivações apresentadas pelo Ministério Público não condiziam com a realidade dos autos.
No entanto, na sequência desses acontecimentos, a promotora do caso, Monique Ratton, decidiu requerer novamente a prisão preventiva, argumentando que o empresário teria influenciado o depoimento de sua namorada. Segundo ela, a namorada e a mãe do réu prestaram informações idênticas às autoridades policiais, o que levantou suspeitas adicionais.
A prisão preventiva do empresário foi finalmente decretada pela Justiça, acolhendo o recurso apresentado pela Promotoria. Entre os argumentos levantados, citou-se o envolvimento de Fernando em outros incidentes semelhantes, incluindo um caso em que atingiu dois motociclistas com seu veículo. A Promotoria alegou também que o réu ingeriu álcool antes de dirigir, colocando em risco a vida de terceiros.
Fonte: © Notícias ao Minuto