Dólar americano fechou em queda de 0,51% contra moedas pares nesta sexta-feira, após dados econômicos divulgados. Mercado aposta no início do ciclo de cortes.
O dólar encerrou o dia em baixa de 0,30%, cotado a R$ 5,467, nesta sexta-feira (16), e registrou uma queda de 0,87% na semana. A variação acompanha a desvalorização do dólar no exterior. No mesmo momento, a divisa americana estava perdendo 0,51% em relação às moedas similares.
A oscilação do dólar tem impacto direto no mercado de câmbio e influencia a cotação da moeda estrangeira em relação ao real. Acompanhar de perto as movimentações do dólar é essencial para quem atua com negócios internacionais.
Dólar em queda com dados econômicos divulgados
Os dados econômicos divulgados recentemente indicam um cenário favorável, afastando temores de uma recessão e reforçando a expectativa de início do ciclo de cortes de juros nos EUA em setembro. Essa perspectiva tem impactado o dólar americano, que desvalorizava em relação a outras moedas estrangeiras, conforme aponta Elson Gusmão, diretor de câmbio da corretora Ourominas.
Apostas do mercado e corte de juros nos EUA
As apostas majoritárias do mercado indicam que o banco central americano poderá optar por um corte de 0,25 pontos percentuais nos juros. Essa expectativa tem influenciado a movimentação do dólar, que segue em queda diante das incertezas econômicas globais.
Os dados econômicos divulgados mostram um avanço significativo do IBC-Br em junho, indicando uma evolução positiva da economia. Esse indicador, conhecido como a ‘prévia do Produto Interno Bruto (PIB)’, registrou um crescimento de 1,37% em relação a maio, acelerando em comparação aos meses anteriores.
A possibilidade de retomada de uma alta da Selic tem sido discutida, uma vez que o avanço da economia pode pressionar a inflação. Os dirigentes do Banco Central têm sinalizado uma postura mais rígida, mencionando a possibilidade de aumento das taxas de juros para conter a inflação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também comentou sobre a situação econômica, destacando a necessidade de aumentar as taxas de juros, se necessário. Essa declaração contribui para a pressão de queda do câmbio e para a valorização de outras moedas em relação ao dólar americano.
Fonte: @ Valor Invest Globo