Doença-chamada disfonia promove um crescimento inadequado na movimentação adequada de uma estrutura crucial para a transmissão do som, resultando em perda auditiva.
A otosclerose é uma doença que afeta a capacidade auditiva, resultando em perda auditiva progressiva, especialmente na área de alta frequência. A especialista em audiologia destaca que a causa da doença ainda não é plenamente compreendida, mas pesquisas indicam que fatores genéticos, hormonais e até mesmo agentes virais podem desempenhar um papel importante.
Adriane Galisteu, conhecida atriz e apresentadora de televisão, revelou publicamente ter perdido cerca de 60% de sua audição devido à otosclerose. Esse tipo de doença pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em mulheres jovens. O tratamento da otosclerose pode envolver procedimentos cirúrgicos para desobstruir a cóclea ou implantação de dispositivos auditivos para melhorar a qualidade da audição.
Entenda a Otosclerose: Uma Doença que Afeta a Transmissão do Som
A otosclerose é uma doença que promove um crescimento ósseo anormal no ouvido, impedindo a movimentação adequada de um osso do ouvido médio, o estribo, prejudicando a transmissão do som do ambiente para o ouvido interno. Essa condição é mais comum em mulheres, com uma proporção de cerca de duas mulheres para cada homem, devido a fatores hormonais, especialmente os estrogênios.
O principal sintoma é a perda auditiva progressiva, geralmente começando em um ouvido e depois afetando o outro. Além disso, outros sintomas comuns incluem zumbido, dificuldade em ouvir sons baixos ou sussurros, tontura ou problemas de equilíbrio e sensação de que a própria voz soa mais alta ou diferente (paracusia). Esses sintomas adicionais podem se desenvolver gradualmente ao longo de meses ou anos, mas nem sempre ocorrem em todos os pacientes.
O diagnóstico da otosclerose envolve vários passos, incluindo história clínica detalhada, exame físico e testes auditivos, como audiometria tonal, vocal e, em alguns casos, tomografia computadorizada. A combinação desses exames permite ao otorrinolaringologista fazer um diagnóstico mais preciso e avaliar a extensão da doença.
O tratamento da otosclerose pode variar dependendo da gravidade e das preferências do paciente. As opções mais comuns incluem observação e monitoramento para casos leves ou aparelhos auditivos para compensar a perda auditiva e/ou o zumbido. A cirurgia é um procedimento que substitui o estribo afetado por uma prótese, e a suplementação com bifosfonados pode ajudar a retardar a progressão em alguns casos.
A otosclerose frequentemente se manifesta ou piora durante a gravidez ou menopausa, e há uma possível interação entre predisposição genética e fatores hormonais. Os hormônios femininos podem influenciar o metabolismo ósseo, acelerando potencialmente o crescimento ósseo anormal na otosclerose.
Fonte: @ Terra