No mercado financeiro, vivi experiências que mostram o ‘greenwashing’ em termos simples. Impactos econômicos visíveis na agenda do país.
Mais uma vez, vou abordar o assunto ESG – Ambiental, Social e Governança – do ponto de vista prático e por uma perspectiva um tanto quanto singular. Este é o segundo artigo intitulado ‘ESG do dia a dia‘ que compartilho nesta seção.
É fundamental compreender a importância do ESG não apenas no contexto empresarial, mas também em nosso cotidiano. A integração dos pilares Ambiental, Social e Governança em nossas ações diárias contribui para uma sociedade mais sustentável e justa. A reflexão sobre como podemos incorporar os princípios de ESG em nossas vidas nos desafia a repensar nossos hábitos e atitudes, visando um impacto positivo em nosso entorno.
Reflexões sobre ESG na Costa Rica e seus impactos econômicos visíveis
O primeiro momento que me vem à mente ao pensar em ESG é quando estive de férias na Costa Rica. Lá, pude observar de perto como a agenda ambiental, social e de governança se reflete em cada aspecto da vida cotidiana. É parte do DNA do país e seus impactos econômicos são claramente visíveis.
Compromisso com a série ‘ESG da vida real’ e sua importância na pauta fixa
Decidi estabelecer um compromisso pessoal de abordar o tema ‘ESG da vida real’ de forma recorrente nesta coluna. Acredito que é fundamental trazer essa discussão para o prisma do dia a dia, sem a necessidade de se tornar um especialista no assunto. É sobre ter um senso crítico mais apurado em nossas decisões, tanto na vida pessoal quanto nos negócios.
Experiências de governança no mercado financeiro brasileiro e o greenwashing
No meu dia a dia na Faria Lima, coração do mercado financeiro brasileiro, tenho vivenciado situações que me levam a refletir sobre a governança no setor de investimentos. Recentemente, experiências pragmáticas me mostraram como o greenwashing pode estar presente em ações que aparentam seguir critérios ESG, mas que, na verdade, são apenas estratégias de marketing.
Impactos do uso do patinete elétrico como meio de transporte alternativo
Buscando contribuir para um ambiente com menos carros poluentes nas ruas e pensando em minha saúde, tenho adotado o patinete elétrico como meio de locomoção. Essa escolha me permite chegar facilmente ao escritório na Faria Lima, onde a concentração de clientes é alta.
Ao utilizar o patinete com frequência, meu carro V6 muitas vezes fica na garagem durante toda a semana. Essa mudança de hábito traz benefícios, mas também desafios. Chegar aos prédios corporativos com o patinete gera reações diversas, desde estranhamento até aceitação.
Desafios e protocolos nos prédios corporativos em relação ao transporte alternativo
Alguns prédios estão preparados para receber visitantes que utilizam meios de transporte alternativos, como bicicletas e patinetes. Com protocolos de segurança e vagas específicas, esses locais demonstram um cuidado com a sustentabilidade e a mobilidade urbana.
No entanto, nem todos os prédios possuem um protocolo definido para receber veículos alternativos. Alguns são solícitos, mas improvisam na hora de acomodar o patinete. Já em outros casos, a recepção é menos receptiva e chega a gerar constrangimento.
Desafios em prédios que ostentam selos verdes internacionais
Em um dos prédios da Faria Lima, que exibe diversos selos verdes internacionais em sua recepção, fui surpreendido com a falta de estrutura para acomodar meu patinete de forma segura. Enquanto carros potentes são bem recebidos, veículos alternativos enfrentam obstáculos.
Questionar a disparidade de tratamento entre veículos tradicionais e alternativos é essencial para promover uma cultura ESG mais inclusiva e sustentável. A jornada em direção a um futuro mais consciente e responsável requer a colaboração de todos os setores da sociedade.
Fonte: @ Valor Invest Globo