Na reunião, a Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa destacou o avanço do Brasil; norma que mantém traz muita satisfação.
De acordo com informações do @jornaloglobo, durante a reunião de hoje, a Diretoria Colegiada (Dicol) da Anvisa votou de forma unânime pela continuidade da proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil.
A decisão reforça a posição da Anvisa quanto aos cigarros eletrônicos e seu impacto na saúde pública, destacando os riscos associados ao uso de vapes. É fundamental conscientizar a população sobre os perigos desses dispositivos eletrônicos de nicotina, visando proteger a saúde de todos os cidadãos.
Impacto positivo da proibição de cigarros eletrônicos no Brasil
Especialistas entrevistados pelo GLOBO demonstraram sua aprovação à decisão, destacando o potencial dos cigarros eletrônicos em criar dependência em pessoas que não fumavam cigarros convencionais, especialmente os jovens, e revertendo o avanço significativo do Brasil na redução do tabagismo. A presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, expressou sua satisfação: ‘Recebo com muito alívio, mas tinha muita confiança na qualidade das manifestações que nossa agência regulatória tem mantido nos últimos anos’.
O ex-presidente da Anvisa entre 2003 e 2005, Cláudio Maierovitch, elogiou a decisão, destacando o alinhamento com as políticas brasileiras que tornaram o país uma referência no combate ao tabagismo. Ele enfatizou a importância da medida, considerando o histórico positivo da Anvisa no assunto.
Em 1989, 34,8% da população adulta no Brasil fumava, conforme a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN) da época. Com medidas como aumento de impostos e restrições à publicidade, esse número diminuiu para menos de 10% em 2018, mantendo-se entre 9% e 10% desde então. Em 2023, de acordo com o levantamento Vigitel do Ministério da Saúde, 9,3% dos brasileiros com mais de 18 anos eram fumantes. O Brasil, junto com a Turquia, foi um dos primeiros países a adotar as diretrizes antitabagistas da OMS, alcançando um sucesso notável nesse aspecto.
No entanto, os vapes mostraram uma tendência contrária, com um aumento significativo no número de usuários. De acordo com o Ipec, em 2023, 2,9 milhões de adultos no Brasil utilizavam os aparelhos, em comparação com menos de 500 mil quatro anos antes. A diretora-geral da ACT Promoção da Saúde, Mônica Andreis, apoiou a proibição dos cigarros eletrônicos pela Anvisa, destacando os danos à saúde associados a esses produtos, especialmente em jovens e em não fumantes.
Impacto da proibição de cigarros eletrônicos: opiniões dos especialistas
A decisão da Anvisa de proibir cigarros eletrônicos no Brasil foi amplamente elogiada por especialistas, que destacaram os riscos desses dispositivos em criar dependência, especialmente entre os jovens, e prejudicar os avanços feitos pelo país na redução do tabagismo. Margareth Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), expressou sua satisfação com a medida e elogiou a postura da agência regulatória brasileira.
Cláudio Maierovitch, ex-presidente da Anvisa, elogiou a decisão e ressaltou a coerência do Brasil com as diretrizes internacionais de combate ao tabagismo. Ele enfatizou a importância da medida e o papel pioneiro que o Brasil desempenhou nesse cenário. Os números mostram uma queda significativa no percentual de fumantes no país ao longo das décadas, com medidas eficazes de controle do tabagismo.
Por outro lado, a popularidade dos vapes tem aumentado, conforme dados do Ipec, indicando um crescimento no número de usuários desses dispositivos. Mônica Andreis, diretora-geral da ACT Promoção da Saúde, endossou a decisão da Anvisa, citando os impactos negativos dos cigarros eletrônicos na saúde, especialmente entre os não fumantes e os jovens. A preocupação com os danos à saúde associados ao uso de vapes tem impulsionado a regulação mais rigorosa desses produtos.
Fonte: © Direto News