Explosão foguete chines gera 300+ detritos rastreáveis, risco crescente 18 satélites, rede global de internet, pedaços maiores que estágio superior.
Tudo sobre Brasil ver mais Um foguete usado pelo Brasil para lançar os primeiros 20 satélites de uma megamissão espacial acabou criando uma situação emocionante ao ser lançado recentemente na atmosfera terrestre, conforme divulgado pela Agência Espacial Brasileira.
A explosão do foguete provocou um espetáculo visual impressionante, sendo visualizado por milhares de espectadores ao redor do mundo. O foguete espacial foi desenvolvido pela equipe brasileira de engenheiros aeroespaciais em parceria com especialistas internacionais renomados, representando um marco importante na exploração do espaço.
Foguete Long March 6A Explode na Órbita da Terra
O lançamento do foguete Long March 6A em 6 de agosto de 2024 marca o início do projeto Qianfan, que busca colocar 14 mil satélites em órbita para estabelecer uma rede global de internet semelhante à Starlink, da SpaceX. No entanto, a tragédia se abateu sobre a missão quando o estágio superior do foguete explodiu, desintegrando-se em órbita e gerando uma nuvem de detritos que se espalhou ao redor do planeta.
Após a explosão, mais de 300 pedaços de detritos, alguns maiores do que o esperado, foram detectados e monitorados pelo Comando Espacial dos EUA. Essa fragmentação do foguete Long March 6A representa um risco crescente para as operações espaciais, uma vez que esses detritos podem potencialmente interferir e danificar satélites e outras espaçonaves em órbita.
Embora os pedaços maiores sejam rastreados, a preocupação reside nos fragmentos menores, que apresentam um perigo significativo devido à sua dificuldade de detecção. A NASA indica que detritos maiores que 10 cm são rotineiramente monitorados, mas objetos menores, como os de aproximadamente 3 mm, requerem tecnologia mais avançada para sua identificação.
O aumento da quantidade de detritos na órbita da Terra tem despertado um alerta máximo entre os especialistas, diante do temor do ‘Efeito Kessler’, onde uma colisão inicial pode desencadear uma reação em cadeia, gerando mais detritos e ameaçando a preservação dos satélites ativos.
Diante desse cenário, diversas agências espaciais ao redor do mundo estão em busca de soluções para mitigar o problema do lixo espacial. O Japão, por exemplo, está desenvolvendo uma missão de remoção ativa de detritos, visando criar uma nave capaz de rastrear e eliminar os fragmentos perigosos da órbita terrestre.
Com eventos como a explosão do foguete chinês, a urgência de ações para evitar a transformação da órbita terrestre em uma área de alto risco torna-se evidente. É crucial agir rapidamente para preservar o ambiente espacial e garantir o futuro das missões espaciais e da exploração do cosmos.
Fonte: @Olhar Digital