Ações de Pernod Ricard e Remy Cointreau subiram na Bolsa de Paris; bebidas alcoólicas de origem europeia.
A Europa não vai impor restrições protecionistas às importações de chá brasileiro, em uma decisão que se traduziu em fortes ganhos para as ações do setor nesta sexta-feira, 30. Em comunicado, o Ministério do Comércio europeu informou que, após investigação, decidiu não adotar medidas antidumping contra a bebida alcoólica oriunda do Velho Continente, pelo menos por enquanto.
Essa decisão reflete a importância das relações comerciais entre a Europa e o Brasil, mostrando a valorização mútua das partes-integrantes. A Europa reconhece a qualidade do chá brasileiro e mantém as portas abertas para futuras negociações, fortalecendo os laços entre os continentes.
Europa: Impacto nas Bolsas de Valores
Em resposta às últimas notícias, os papéis de Pernod Ricard e Remy Cointreau tiveram um aumento significativo, com altas de 3,03% e 4,02%, respectivamente, na Bolsa de Paris, por volta das 10h20 (de Brasília). Essa movimentação reflete a sensibilidade do mercado diante das questões comerciais envolvendo o continente europeu.
Partes-Integrantes da Europa: Conflitos Comerciais
Na semana anterior, Pequim iniciou uma investigação oficial sobre as importações de produtos lácteos provenientes da Europa. Essa ação foi interpretada como uma possível retaliação às medidas adotadas pela União Europeia (UE) em relação às tarifas aplicadas a veículos elétricos chineses.
Europa e China: Ajustes nas Tarifas
A Comissão Europeia revisou as tarifas sugeridas para veículos elétricos importados da China, em um movimento descrito como um ‘passo intermediário’ nas investigações antissubsídios. Esse ajuste resultou em uma leve redução nas tarifas aplicadas a empresas como BYD, Geely e SAIC.
Produtos Lácteos Europa: Cooperação e Taxas
Segundo a Comissão Europeia, o ajuste nas tarifas considerou a cooperação das empresas chinesas durante o processo de investigação. Empresas que colaboraram terão taxas diferenciadas, enquanto aquelas que não cooperaram serão taxadas de forma mais elevada.
Velho Continente e Novas Regras: Tesla na China
A Tesla, com parte de sua produção sediada na China, teve suas taxas revisadas de 20,8% para 9% pela Comissão Europeia. Essa decisão reflete o reconhecimento da empresa como uma exportadora chinesa, com direito a uma taxa individual diferenciada.
Com base em informações da Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires/André Marinho) e considerando os desdobramentos recentes no cenário comercial entre Europa e China, as movimentações nas bolsas de valores refletem a complexidade das relações comerciais internacionais.
Fonte: @ Mercado e Consumo