No lado escondido da Lua, região distante explorada em missões Apollo, encontram-se adversidades: três longas e frias noites lunares, espaçonave despreparada, duas semanas de escuro e congelado período, antiga cratera e quase-satélite órbitando perto da Terra, lado oculto da Lua, hemisfério remoto, crosta mais espessa.
Ao longo dos últimos anos, países concorrentes transformaram a Lua em um local estratégico para diversas atividades, reacendendo o interesse que havia sido deixado de lado desde a última missão tripulada à superfície lunar. Em uma região lunar, a missão ‘Moon Sniper’ do Japão superou desafios e se destacou ao sobreviver a longas noites geladas desde o pouso lateral em 19 de janeiro.
A exploração da Lua tem despertado a curiosidade de várias nações, que estão investindo em projetos ambiciosos para desvendar os mistérios do satélite natural da Terra. A missão ‘Moon Sniper’ não só alcançou seu objetivo principal, como também abriu caminho para novas descobertas sobre a geologia e a composição da Lua. Os avanços tecnológicos possibilitaram que a equipe enfrentasse os desafios das noites lunares, comprovando que a exploração espacial está longe de ser uma atividade obsoleta.
Equipe japonesa enfrenta adversidades na Lua
Os engenheiros da Agência de Exploração Aeroespacial do Japão estão desafiando as probabilidades com o Moon Sniper, uma espaçonave não projetada para resistir às três longas e frias noites lunares. Surpreendentemente, o veículo continua a prosperar, capturando novas imagens de sua região lunar de pouso.
Descoberta de cratera na Lua lança luz sobre sua história
Uma equipe internacional de astrônomos identificou o local do Moon Sniper em uma cratera formada há milhões de anos, resultante de um impacto colossal na superfície lunar. Essa colisão lançou um fragmento da Lua para o lado afastado da Terra, onde se transformou em um quase-satélite, orbitando próximos de nós. A missão Tianwen-2 planeja explorar este peculiar asteróide lunar em breve.
Missão Chang’e-6: Em busca de respostas no remoto hemisfério lunar
A China lançou a missão Chang’e-6 com o objetivo ambicioso de trazer amostras da bacia do Pólo Sul-Aitken, a mais antiga e profunda cratera da Lua. Desde a bem-sucedida missão Chang’e 4, em 2019, a China é pioneira em explorar o lado oculto da Lua, revelando diferenças significativas em relação ao lado visível.
O lado oculto da Lua: mistérios e descobertas
Embora muitos se refiram ao lado afastado da Lua como ‘lado escuro’, especialistas afirmam que essa expressão é imprecisa. A região lunar remota possui uma crosta mais espessa e representa um desafio único para os cientistas. O retorno de amostras desse lado pode desvendar enigmas cruciais, como a verdadeira origem da Lua.
Fonte: © CNN Brasil