A PF prendeu dois ministros do Supremo com mandados de prisão preventiva. A Marinha acompanha os crimes apurados, enviando e-mails aos parentes.
Via @metropoles | Durante a manhã desta sexta-feira (31/5), a Polícia Federal efetuou a prisão de dois indivíduos suspeitos de promoverem ameaças à família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A notícia foi divulgada pelo G1 e corroborada pela coluna Na Mira. Os mandados de prisão preventiva foram executados no Rio de Janeiro e em São Paulo, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Os presos são acusados de envolvimento em atividades que representavam uma ameaça direta à segurança da família de Alexandre Moraes. A ação coordenada entre as autoridades visou garantir a proteção e a integridade dos envolvidos diante da gravidade das circunstâncias. A investigação continua em andamento para esclarecer todos os detalhes desse caso preocupante.
Ameaça à família de Alexandre Moraes: suspeitos presos
A operação que resultou na prisão de suspeitos ligados às ameaças à família de Alexandre Moraes, ministro do Supremo, teve desdobramentos inesperados. Entre os presos, encontra-se o fuzileiro naval da Marinha, Raul Fonseca de Oliveira, e seu irmão. A Marinha está acompanhando de perto o desenrolar dos acontecimentos, especialmente contra o segundo-sargento da Força Armada.
Os crimes que estão sendo apurados, como ameaça e perseguição (‘stalking’), levaram à emissão de mandados de prisão preventiva e busca e apreensão. Os suspeitos, durante aproximadamente uma semana, enviaram e-mails detalhando a rotina dos parentes do ministro, em uma clara tentativa de intimidação.
Esses atos não são isolados. No passado, a família de Moraes já havia sido alvo de hostilidades e ameaças. Em um incidente anterior, ocorrido em julho do ano passado, Moraes e seus familiares foram abordados e ofendidos por brasileiros no aeroporto de Roma, na Itália. O filho do magistrado chegou a ser agredido fisicamente.
A Polícia Federal, após investigações, concluiu em março deste ano que o empresário Roberto Mantovani Filho cometeu crime de injúria contra Alexandre Barci, filho de Moraes. Um relatório da polícia italiana, divulgado no ano passado, indicou que Mantovani teria tocado levemente nos óculos de Barci.
Os responsáveis pelas agressões são identificados como Roberto Mantovani Filho, Andreia Munarão e Alex Zanata Bignotto. No entanto, a PF decidiu responsabilizar apenas Mantovani, devido à falta de elementos conclusivos contra os outros dois suspeitos.
A segurança e integridade da família de Alexandre Moraes continuam sendo uma preocupação, e as autoridades seguem atentas aos desdobramentos dessas ameaças em curso.
Fonte: © Direto News