Partes da mandíbula inferior encontradas revelam convivência de animal com humanos há 12 mil anos na capital do estado.
Descoberto na região de Porto Velho, a capital de Rondônia, um fóssil revelou a presença da maior tartaruga de água doce já encontrada. A imponente tartaruga surpreendeu os pesquisadores pela sua magnitude e singularidade.
O jabuti é um exemplo conhecido de quelônio. No entanto, mesmo sendo da mesma família, cada espécie de tartaruga possui características únicas que a distinguem das demais. É fascinante observar a diversidade encontrada dentro do grupo dos quelônios.
Descoberta da tartaruga Peltocephalus dumerilianus
As evidências apontam que o Peltocephalus dumerilianus vivia na Amazônia brasileira no período do Pleistoceno, há 40 e 9 mil anos.Com um casco de comprimento de 180 centímetros, a tartaruga supera o tamanho dos animais conhecidos, que tinham medidas que chegavam a 150 centímetros.
Presença de tartarugas no período do Mioceno
Até então, só sabiam da existência delas no período do Mioceno, de 23 a 5 milhões de anos atrás. Os restos fósseis foram encontrados por garimpeiros que atuam na região de Taquaras, em Rondônia.
Convivência da tartaruga com humanos primitivos
Partes da mandíbula inferior da tartaruga apontam que o animal conviveu com os humanos primitivos, que habitaram a região da Amazônia brasileira há 12.600 anos. A tartaruga recebeu o nome de ‘Maturin’, em homenagem a um dos livros de Stephen King. Na obra ‘A Coisa’, o animal é um dos 12 Guardiões dos Feixes. Gabriel S.
Importância da tartaruga na cultura popular
Ferreira, cientista do Centro Senckenberg para a Evolução Humana e Paleoambiente na Universidade de Tübingen, explica que a tartaruga ‘é responsável pela criação do universo nos romances e filmes de King’.
Fonte: © CNN Brasil