Na semana passada, funcionários da EY foram desligados após assistir a treinamentos simultâneos online para ganhar créditos de aprendizagem e treinamento.
A consultoria EY, líder em consultoria empresarial, decidiu demitir funcionários pela prática de trapaça em um treinamento on-line realizado em maio de 2022, durante a ‘Semana de Aprendizagem EY Ignite’.
Segundo o jornal Financial Times, a demissão foi consequência da descoberta de que dezenas de funcionários haviam participado de mais de uma aula ao mesmo tempo. A medida é um reflexo do compromisso da empresa em manter ética e integridade em todas as suas atividades. O evento, que pretende promover a aprendizagem em ambientes de trabalho, revelou uma falha significativa na honestidade de seus funcionários.
Demissão Postal
A trapaça é uma ação que pode levar a consequências graves, especialmente em ambientes de trabalho onde a ética e a integridade são fundamentais. Nos Estados Unidos, a consultoria EY chamou a atenção ao demitir dezenas de funcionários após descobrir que eles haviam participado de aulas de treinamento on-line em simultâneo durante a ‘Semana de Aprendizagem EY Ignite’. Essa decisão não é um isolado, pois as empresas exercem sua autonomia para promover cursos e treinamentos relacionados ao trabalho durante o expediente, podendo demitir os funcionários que tentarem fraudar a norma.
Aulas de Treinamento
O caso da EY é emblemático, pois revela uma cultura de multitarefa que pode levar a fraudes. A ‘Semana de Aprendizagem EY Ignite’ foi um evento on-line que visava aprimorar as habilidades dos funcionários. No entanto, alguns participantes aproveitaram a oportunidade para acessar mais de uma sessão ao mesmo tempo, acumulando créditos de treinamento e violando a política da empresa. A decisão da EY de demitir esses funcionários mostra que a empresa é séria sobre a importância da integridade e da ética no trabalho.
Treinamento On-Line
A exploração de oportunidades de treinamento on-line ao mesmo tempo pode parecer uma ação inofensiva, mas na verdade, é uma forma de fraude. A empresa tem o direito de determinar que a participação em cursos e treinamentos relacionados ao trabalho seja obrigatória durante o expediente, e demitir os funcionários que tentarem fraudar a norma. Isso é previsto nas normas brasileiras e é considerado um motivo suficiente para o desligamento do funcionário, por justa causa.
Treinamentos e Cursos
A empresa pode entender que houve fraude quando os funcionários se recusam a cumprir ordens dentro da empresa, caracterizando uma insubordinação e indisciplina. Além disso, o caso de funcionários ‘colando’ respostas dos colegas durante cursos e treinamentos que incluem questionários ao final também pode resultar em demissão por justa causa. A empresa pode comprovar a fraude e demitir o funcionário, ato de improbidade e mau comportamento.
Demissão por Justa Causa
A demissão por justa causa é uma consequência grave para os funcionários que tentam fraudar a norma. A empresa pode ter regras de treinamento bem definidas e os funcionários são obrigados a participar desses eventos. No Brasil, é comum que existam cursos internos relacionados a compliance, políticas de conformidade, por exemplo. A demissão por justa causa é um exemplo de como a empresa pode exercer sua autonomia para promover a ética e a integridade no trabalho.
Fonte: @ PEGN