Jovens ativistas defendem que as vozes das periféricas sejam ouvidas e soluções propostas pelas mesmas implementadas.
Na comunidade brasileira, a participação popular é essencial para que as soluções sejam eficazes e representativas da voz do povo.
A iniciativa do G20 Social visa aumentar a participação da sociedade nas decisões da cúpula de líderes. Além de fortalecer o diálogo entre esses atores, o G20 Social pretende desenvolver propostas para o futuro do país. A participação popular é essencial para avaliar e sugerir soluções para os problemas da sociedade. Com o objetivo de dar mais voz ao povo, a realização do G20 Social acontece duas vezes antes do evento principal, reunindo movimentos sociais e população.
Participação popular
O G20 Social foi criado para garantir a voz do povo na cúpula de líderes mundiais, mas a grande questão é se as soluções propostas serão incorporadas e implementadas. Nos dois dias que antecedem o evento principal, grupos de engajamento se reúnem e discutem propostas, mas a pressão política e a efetiva presença periférica nas decisões são fundamentais para que essas soluções tenham impacto no bairro.
Pauta da periferia
Ativistas e movimentos sociais vêm se articulando para o G20 há meses, buscando garantir a participação periférica nas discussões globais. Gaio Jorge, engenheiro de alimentos e representante do PerifaLAB, uma rede de aceleração de lideranças periféricas, participa das discussões climáticas no G20 Social. Ele destaca que a garantia de implementação é muito pouca e que essas demandas precisam de pressão política e mais gente para serem incorporadas às decisões.
Participação periférica
A bióloga Thaynara Fernandes, moradora da favela do Jacarezinho, há 29 anos, participa de articulações para implementar políticas públicas da agenda climática. Ela destaca que a periferia acaba tendo a conta mais pesada da crise climática e que é fundamental garantir que as vozes das favelas brasileiras cheguem aos tomadores de decisão.
Demanda da periferia
Os jovens líderes do G20 Social, como Mateus Fernandes, do bairro Santos Dumond, quebrada de Guarulhos, sabem que a garantia de implementação é muito pouca. Eles buscam garantir que as soluções propostas tenham impacto no bairro e que as demandas periféricas sejam incorporadas às decisões. ‘A gente não pode entrar numa cortina de fumaça onde a gente não consegue ver, sequer, o andamento das soluções que nós mesmos propomos’, afirma Mateus Fernandes.
Grupos de engajamento
O G20 Social reúne 13 grupos de engajamento que fazem parte do G20 Social, como o Y20 e o PerifaLAB. Esses grupos buscam garantir a participação popular e a voz do povo na cúpula de líderes mundiais. No entanto, a pressão política e a efetiva presença periférica nas decisões são fundamentais para que as soluções propostas sejam incorporadas e implementadas.
Soluções propostas
Os líderes jovens do G20 Social buscam garantir que as soluções propostas tenham impacto no bairro e que as demandas periféricas sejam incorporadas às decisões. Eles sabem que a pressão política e a efetiva presença periférica nas decisões são fundamentais para que essas soluções sejam implementadas. ‘São demandas que não dá para esquecer’, afirma Mateus Fernandes.
Poder popular
A participação popular e a voz do povo são fundamentais para que as soluções propostas sejam incorporadas e implementadas. No entanto, a pressão política e a efetiva presença periférica nas decisões são fundamentais para que essas soluções tenham impacto no bairro. ‘A gente precisa que a solução tenha impacto no meu, no seu bairro’, afirma Gaio Jorge.
Fonte: @ Terra