Ministro da Fazenda anuncia estudo de medidas para controle de gastos, incluindo revisão do programa de renda-básica e benefício de prestação continuada, considerando o índice mais baixo do Bolsa Família.
No contexto dos últimos acontecimentos financeiros no Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, emitiu uma declaração relevante. Ele enfatizou que a reforma da renda proposta pelo governo é ‘neutra do ponto de vista fiscal’, o que sugere que não há intenção de afetar a situação fiscal do país de forma significativa.
Além disso, Haddad ressaltou que o objetivo da reforma não pode ser interpretado como uma medida populista. Isso significa que o governo busca equilibrar a necessidade de ajuste com a preocupação em manter o bem-estar social. O ministro também deixou claro que, se o pacote de ajuste fiscal não for suficiente para alcançar os objetivos desejados, a equipe econômica revisará as medidas de reforma apresentadas e pode fazer ajustes para melhorar sua eficácia.
Ajuste, reforma e busca pela justiça econômica
O ajuste econômico, embora incomodo para alguns, está alinhado com os objetivos de curto e longo prazo, afirma o ministro. A reforma, com seus diferentes componentes, é vista como uma medida essencial para a sustentabilidade do crescimento. Ao mesmo tempo, a busca por justiça econômica é um objetivo que permeia a atual gestão, que busca equilibrar a necessidade de ajuste com a de não prejudicar os mais necessitados.
Ajuste sem perda de renda-básica
A implementação do ajuste não deve comprometer a renda básica dos cidadãos, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada, destaca o ministro. O índice mais baixo de miséria da história é um feito a ser celebrado, mas não é a única métrica a ser considerada. O ajuste, portanto, deve ser feito de forma a não prejudicar os mais vulneráveis, garantindo a manutenção desses programas sociais.
Programa Bolsa Família: ajuste e reforma
A discussão sobre o ajuste econômico deve considerar a importância do programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada. Esses programas são fundamentais para a manutenção da renda básica de milhões de brasileiros. O ajuste deve ser feito de forma a não comprometer esses programas, garantindo a segurança alimentar e a dignidade dos cidadãos. A reforma tributária, que deve ser votada ainda na próxima semana, também deve considerar a questão da justiça fiscal e a necessidade de um ajuste que não seja desigual. O déficit de realizações do país é um problema que vai além da questão econômica. É preciso buscar uma política de treinamento e capacitação para os brasileiros, garantindo que eles tenham as ferramentas necessárias para se adaptar às mudanças do mercado de trabalho.
Fonte: @ Valor Invest Globo