A farmacêutica rejeita oferta da EMS, que subestima valor da empresa, por diferenças de cultura organizacional e práticas de governança corporativa. A aquisição criaria uma gigante na área farmacêutica com o controle de 36% do negócio da EMS, oferecendo um prêmio de 39% sobre o valor de tela do dia.
Com a rejeição da proposta de incorporação do laboratório EMS, a farmacêutica Hypera manteve sua independência e resistiu à volatilidade do mercado de fusão e aquisições de grandes players do setor, como foi o caso da Hypera em 2014, quando ela própria foi criada após a separação da farmacêutica EMS.
Além disso, o descolamento da proposta de incorporação permite que a Hypera continue a realizar suas próprias aquisições, como o acordo de fusão com a Socicam em 2012, que aumentou sua participação no mercado de medicamentos genéricos no Brasil. Com essa decisão, a empresa consegue manter sua estratégia de expansão e mantém sua posição no mercado.
Rejeição da Fusão
A decisão da Hypera de rejeitar a oferta pública de aquisições de ações e incorporação da EMS foi tomada após uma extensa análise, revelando divergências profundas entre as duas empresas. A Hypera destacou três motivos centrais para sua decisão, enfatizando a importância da ‘fusão’ como um processo estratégico complexo.
A Cultura Organizacional e Práticas de Governança
A Hypera argumentou que a cultura organizacional e práticas de governança corporativa da EMS são ‘absolutamente distintas’ das suas próprias, o que poderia levar a conflitos e dificultar a integração das operações. Essa divergência em ‘práticas de governança corporativa’ pode ser um obstáculo significativo para a fusão bem-sucedida.
Portfólio de Produtos e Estratégias
O portfólio de produtos da EMS, centrado em medicamentos genéricos, não se alinha com os segmentos estratégicos que a Hypera considera fundamentais. Isso pode indicar uma falta de sinergia entre as empresas na área de ‘aquisições de ações’, o que poderia comprometer o potencial de crescimento futuro da empresa resultante.
Avaliação do Valor da Hypera
A Hypera também alegou que a avaliação atribuída à sua empresa pela EMS ‘subestima significativamente’ o valor da Hypera. Essa percepção pode estar relacionada à diferença nas estratégias de negócios e na ‘oferta pública de aquisições de ações’, o que reflete uma falta de compreensão sobre a verdadeira valorização da empresa.
Controle e Participação no Mercado
Com o controle exercido pela holding mexicana Maiorem e o acionista Júnior, que possui mais de 20% da Hypera, a decisão da empresa de rejeitar a proposta é vista como um passo importante para assegurar a ‘cultura organizacional’ e as ‘práticas de governança corporativa’ que a Hypera considera essenciais. A EMS, por sua vez, tem o objetivo de expandir seu ‘controle’ no mercado de genéricos, o que não foi alcançado com a recusa da Hypera.
Impacto nas Finanças da EMS
A EMS, liderada por Carlos Sanchez, tinha esperanças de criar uma empresa líder no mercado de genéricos com uma ‘aquisição’ significativa, mas a recusa da Hypera pode dificultar o alcance desse objetivo. A EMS enfrentará desafios para ‘incorporar’ essa ideia em seu plano de negócios, especialmente considerando o ‘prêmio’ oferecido de 39% sobre o valor de tela do dia.
Consequências para o Mercado
A decisão da Hypera de rejeitar a proposta da EMS pode ter consequências significativas no mercado, incluindo a perda de uma oportunidade potencial de sinergia e crescimento. A EMS, por sua vez, precisará reavaliar sua estratégia e considerar outras ‘ofertas de aquisições de ações’ que possam contribuir para sua expansão.
Impacto nos Acionistas
Os acionistas da Hypera, incluindo Júnior, que tem um papel significativo no controle da empresa, podem se sentir aliviados com a decisão de rejeitar a proposta da EMS. No entanto, a recusa também pode significar uma perda de oportunidade de valorização da ação. A decisão da EMS de ‘incorporar’ uma estratégia de ‘aquisições de ações’ que não foi bem recebida pode afetar negativamente seu valor no mercado.
Legado da Decisão
A decisão da Hypera de rejeitar a proposta da EMS pode ser vista como um exemplo de uma decisão estratégica bem tomada, considerando as implicações a longo prazo da ‘fusão’ e a importância de manter a ‘cultura organizacional’ e as ‘práticas de governança corporativa’ que a empresa considera essenciais. No entanto, a recusa também pode significar uma perda de oportunidade de crescimento e sinergia.
Fonte: @ NEO FEED