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As tropas de Israel causaram a morte de mais de 30 indivíduos em recentes ataques na Faixa de Gaza, conforme relatado por profissionais da saúde palestinos na cidade do Cairo neste sábado (25), um dia após juízes da principal corte das Nações Unidas exigirem que o país interrompesse sua ofensiva na cidade de Rafah, no sul.
A nação de Israel está no centro de tensões constantes na região, com a situação se agravando a cada dia. A comunidade internacional tem buscado soluções para conter a violência e promover a paz entre os Estados envolvidos.
Israel: Ofensiva contra o Hamas e retomada das negociações
Embora Israel tenha seguido com sua ofensiva contra o grupo militante palestino Hamas, as negociações mediadas entre os dois lados deverão recomeçar na próxima semana, disse um funcionário que tem conhecimento do assunto. A decisão sobre as negociações foi tomada depois que o chefe da agência de inteligência Mossad, de Israel, se encontrou com o chefe da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) e com o primeiro-ministro do Catar, disse a fonte, recusando-se a ser identificada por nome ou nacionalidade dada a sensibilidade do assunto.
No final da reunião, foi decidido que, na próxima semana, as negociações serão abertas com base em novas propostas lideradas pelos mediadores – Egito e Catar – e com participação ativa dos Estados Unidos, reforçando a importância do diálogo para a estabilidade na região.
Enquanto Israel busca a libertação dos reféns detidos pelo Hamas, o grupo quer a libertação dos prisioneiros palestinos detidos por Israel e o fim da guerra, mostrando as complexidades das demandas de ambos os lados em meio ao conflito em curso.
Os combates continuaram em Gaza, apesar da mediação e apesar de juízes do principal tribunal das Nações Unidas terem ordenado, na sexta-feira, que Israel suspendesse imediatamente seu ataque militar a Rafah, onde o país afirma tentar erradicar os combatentes do Hamas. O Tribunal Internacional de Justiça, ou Tribunal Mundial, não tem meios para fazer cumprir sua decisão de emergência no caso movido pela África do Sul, que acusa Israel de genocídio. No entanto, o caso é um sinal claro do isolamento global de Israel, especialmente desde que iniciou sua ofensiva contra Rafah este mês, apesar dos apelos de seu aliado mais próximo, os Estados Unidos.
Mais de 35 mil palestinos morreram na ofensiva de Israel em Gaza, afirma o Ministério da Saúde de Gaza, destacando o impacto humano devastador do conflito. Israel iniciou os ataques depois que militantes liderados pelo Hamas atacaram comunidades do sul de Israel em 7 de outubro, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns, segundo registros israelenses, evidenciando a escalada da violência e a urgência de encontrar uma solução diplomática para o conflito em curso.
Fonte: @ Agencia Brasil