Juiz manteve prisão preventiva de jogadoras por injúria racial em partida.
Em um caso de injúria racial ocorrido durante uma partida de futebol, quatro jogadoras do time feminino do River Plate foram presas preventivamente por determinação do juiz em uma audiência de custódia no sábado (21). Este caso destaca a gravidade do racismo no esporte e a necessidade de abordar as implicações sociais consequentes.
Isso ressalta a importância de enfrentar o racismo em todas as suas formas, especialmente em ambientes esportivos onde a tolerância e o respeito são fundamentais. A injúria racial durante a partida e a subsequente prisão das jogadoras do River Plate não apenas ilustram a necessidade de uma ação mais contundente contra essas violações, mas também que o racismo racial ainda é uma questão profunda e persistente. Além disso, esta crise também gera discussões sobre como melhorar a moralidade e a compreensão da sociedade brasileira.
As consequências do racismo em um jogo de futebol
O caso da derrota do River Plate na Ladies Cup, em São Paulo, na noite da última sexta-feira (20), é um exemplo gritante do racismo que ainda existe em nosso país. O grupo de atletas argentinas envolvidas nos atos racistas durante a partida será encaminhado a um presídio da capital paulista, sendo uma decisão que reflete a gravidade do crime cometido.
Uma das jogadoras argentinas, Candela Díaz, fez gestos de macaco na direção de um gandula em meio à confusão no gramado, após o gol de empate do Grêmio no estádio do Canindé. Esse ato, juntamente com os outros atos racistas, gerou revolta nas gremistas, que deixaram o campo de jogo. O clube argentino emitiu uma nota de repúdio ao caso, mas vem dando suporte às jogadoras – representadas por Thaís Sankari – e se comprometeu em apresentá-las aos órgãos judiciais locais sempre que necessário.
Mesmo com o apoio do River Plate, as atletas argentinas enfrentam consequências
As quatro atletas do River Plate foram ouvidas na delegacia e estavam acompanhadas de dirigentes do clube. A zagueira Brito, o preparador físico Thales de Oliveira e a coordenadora Patrícia Gusmão prestaram depoimentos como testemunhas. Além disso, o River Plate também ficará suspenso da competição pelos próximos dois anos.
O técnico do Grêmio, Thaissan Passos, revelou que atletas da equipe brasileira também foram vítimas de ofensas raciais na confusão. A equipe brasileira emitiu uma nota de repúdio nas redes sociais e prestou todo suporte às jogadoras. A situação é um exemplo de como o racismo pode afetar não apenas as vítimas, mas também a equipe como um todo.
Para que o futebol seja um esporte inclusivo
O caso da derrota do River Plate serve como um lembrete da necessidade de combater o racismo e o machismo no esporte. Até quando vamos fingir que não tem racismo? É hora de tomar medidas concretas para garantir que o futebol seja um esporte inclusivo e respeitoso para todos, independentemente da cor da pele.
Fonte: @ Nos