Juiz Cariel Bezerra Patriota, do III Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, admitiu, em segunda-feira (29/4), denúncia do Ministério Público contra três suspeitos: assassinato de advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio; 21 tiros disparados, incluindo militar policial; forma de execução clara e recado significativo.
O magistrado Cariel Bezerra Patriota, do III Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, deferiu hoje a queixa do Ministério Público contra três réus – um deles policial militar – por assassinar a tiros o advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio.
A investigação revelou evidências contundentes de que o policial e seus cúmplices foram os responsáveis por executar o crime brutal. A justiça está determinada a garantir que os acusados enfrentem as consequências de suas ações e sejam devidamente responsabilizados pelo ato horrível de matar um cidadão indefeso.
O assassinato do advogado no Centro do Rio choca a sociedade
O trágico episódio que culminou no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo em plena luz do dia, quase em frente à sede da OAB-RJ, no coração do Rio de Janeiro, deixou a todos perplexos. O terrível crime ocorreu em uma rua movimentada, durante o horário comercial, próximo a órgãos importantes como a sede do Ministério Público e da Defensoria Pública. O juiz que conduz o caso decretou a prisão preventiva dos três acusados, um deles militar policial, já detidos, e determinou medidas como o afastamento do cargo público e suspensão do porte de arma de fogo do PM.
O advogado foi assassinado de forma brutal, com uma extensa quantidade de disparos efetuados (21), por um homem não identificado que estava encapuzado. Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime teria sido motivado pela atuação de Rodrigo, que incomodava uma organização criminosa envolvida com jogos de apostas online. A violência do ataque deixa claro o propósito de transmitir uma mensagem clara e um recado significativo aos seus oponentes, além de desafiar o próprio Estado de Direito.
O juiz enfatizou que a forma de execução escolhida revela uma falta de temor em relação às instituições responsáveis pela aplicação da lei, indicando a possível infiltração de agentes corruptos no Estado. A sociedade, atônita com a crueldade do ato, clama por justiça e por medidas que garantam a segurança dos profissionais que lutam pela verdade e pela ordem pública.
Enquanto aguardamos por mais detalhes da investigação e dos desdobramentos judiciais, é fundamental que casos como esse sejam tratados com a seriedade e o rigor necessários para coibir a violência e garantir a proteção daqueles que dedicam suas vidas à defesa da justiça. A memória de Rodrigo Marinho Crespo deve servir não apenas para lembrar a barbárie do que ocorreu, mas também para fortalecer a determinação da sociedade em combater a impunidade e proteger aqueles que são alvo daqueles que tentam silenciar a verdade a tiros.
Fonte: © Conjur