Lojistas de rua e estabelecimento de cinco andares da Companhia de Engenharia de Tráfego e Defesa Civil ficam atrás em 30 horas.
Seis ruas da região do Shopping 25 de Março, atingido por um incêndio de grandes proporções na quarta-feira (30/10), estão interditadas por pelo menos 30 horas, causando uma grande perda para o comércio local. A estimativa de perdas é de R$ 12 milhões, segundo Fauze Yunes, presidente da Associação de Lojistas do Brás (Alobrás), que representa lojistas de rua da área.
A interdição das ruas poderá levar a um prejuízo significativo para os lojistas, pois a queda abrupta no tráfego de pedestres e veículos pode causar dano irreversível à economia local. Além disso, o rompimento da rotina diária pode levar a um colapso completo nas vendas, resultando em uma perda ainda maior do que a estimada. O bloqueio pode ser mais longo do que 30 horas, levando a uma maior perda econômica, o que poderá levar a uma situação de perda financeira irreversível para os lojistas da região.
O impacto da perda econômica após o incêndio ao Shopping 25 de Março
A perda, estimada em R$ 10 milhões a R$ 12 milhões, pode afetar diretamente cerca de 200 lojas que ficaram fechadas após o rompimento do teto do shopping. Essa perda financeira pode ser ainda maior se considerarmos a interdição das ruas importantes adjacentes, o que pode impedir o tráfego de ônibus e outros veículos. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que as ruas interditadas incluem Barão de Ladário, Oriente, João Teodoro, Júlio Ribeiro, Muller e Monsenhor de Andrade.
O prejuízo para lojas de rua nearby pode ser ainda maior
O estabelecimento adjacente, a loja atacadista de roupas Alpelo, sofreu consequências mais graves, com parte da estrutura do Shopping 25 caindo sobre seu telhado. A loja ainda aguarda vistoria da Defesa Civil, e o proprietário estima que a empresa deixe de faturar entre R$ 70 mil e R$ 90 mil por dia enquanto permanecer fechada. Além disso, o escritório da empreendedora Tatiana Makhouf, localizado ao lado do shopping, foi atingido por danos estruturais, afetando suas operações. Makhouf ainda não pode estimar o prejuízo total.
A perda pode ser sentida na comunidade de lojistas
O lojista Carlos Barbosa, proprietário da Sam Joias, ainda não teve acesso à sua loja e não há previsão de retorno. Ele, que tem cinco andares de estoque, torceu para o fogo não atingir local com estoque. Além disso, o escritório de Makhouf, localizado ao lado do shopping, foi atingido por danos estruturais. A empreendedora conta que precisou parar 100% das operações e está pensando em alternativas. Ela ainda não consegue estimar o prejuízo, mas diz que agora é hora de reorganizar.
O impacto da perda econômica pode ser sentido em toda a comunidade
O fogo no Shopping 25 de Março causou o desabamento de parte do teto e danificou cerca de 200 lojas. A Defesa Civil estima que não há risco de colapso estrutural total do prédio, mas o prejuízo ainda é incalculável. A comunidade de lojistas pode sentir o impacto da perda por um longo período.
Fonte: @ PEGN